• Publicado por: • 29 nov • Publicado em: Frase do Dia

    Se quiseres errar, talvez você acerte.

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  • O Brasil que funciona

    Publicado por: • 29 nov • Publicado em: O Brasil que funciona

    A REDE de 516 agências do Banrisul de todo o País participará da Semana da Negociação e Orientação Financeira, promovida pelo Banco Central e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), de 02 a 06 de dezembro. No período, o Banrisul irá oferecer condições diferenciadas para negociação de operações de créditos inadimplentes a mais de 180 dias. Os clientes terão descontos de até 90% do valor das operações inadimplentes para pagamentos à vista, de acordo com o prazo de vencimento da dívida; parcelamento em até 96 meses e taxa de juros a partir de 0,69% ao mês.

    O presidente do Banrisul, Cláudio Coutinho, salienta que, além de contribuir para a saúde financeira dos cidadãos, a iniciativa promove a divulgação de informações sobre educação financeira, orientando as pessoas na administração de seus recursos, no consumo consciente e na importância de possuir uma reserva financeira para situações de emergência.

    Os correntistas do Banrisul também podem regularizar os débitos pelo Portal de Solução de Dívidas localizado no site http://www.banrisul.com.br/negocie e por meio do aplicativo Banrisul Digital, na função Resolva Dívidas em Atraso.

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  • O tesouro do Ulisses

    Publicado por: • 28 nov • Publicado em: A Vida como ela foi

    Se existe algo que eu sempre me debruço fascinado são os cemitérios esquecidos do interior do Rio Grande do Sul. Sem querer fazer graçola, quanta vida existe neles. Cada sepultura abriga os restos de alguém que viveu, amou, foi feliz e infeliz, teve ou não família e, certamente, não teve uma morte confortável – pelas estatísticas, apenas 16 em 100 não são mergulhadas em dor.

    Por extensão, curto também acidentes geográficos ou monumentos que relatam batalhas ou guerras do passado. Ninguém levanta um monumento à felicidade na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. No Alegrete, lá para os lados da BR-290 rumo a Uruguaiana, existe o Cerro da Sepultura. Só o nome já atrai. Quem me mostrou o local foi um antigo motorista chamado Ulisses, grande contador de causos, alguns até verídicos.

    Para escapar das sangas cheias de um inverno dos anos 1980, o Ulisses me levou por um caminho alternativo. De repente, ele freia o carro e aponta um marco ou algo que lembra um monumento, de tão destroçado que estava. A história comum, alguém que tombou em combate em revoluções sangrentas costumeiras no passado gaúcho. O local tinha fama de mal-assombrado, outro detalhe que me atrai. Fui avante:

    – E existe um tesouro enterrado?

    – Tem mesmo, como é que o senhor sabe?

    Falei para o Ulisses que todas as sepulturas isoladas e todos os restos de algum monumento em lugar ermo têm ouro ou joias enterradas por perto. Ou tinham, porque os ouros enterrados já foram desenterrados. O motorista fez uma cara triste.

    – Mas então não tem tesouro no Cerro da Sepultura? Será que não abriram buracos em lugar errado?

    Levantei o vidro da janela porque entrava um Minuano gelado.

    – Talvez sim, talvez não. Mas Ulisses, deixa eu te dizer uma coisa: tesouro é mais fascinante e excitante enterrado do que desenterrado. Por isso que, no passado, mulheres usando véu pareciam mais atraentes do que sem.

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  • Uma ponte longe demais

    Publicado por: • 28 nov • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    br 448 vista da arena do grêmio

    Eis um ângulo da BR 448 que os coleguinhas da imprensa esportiva não sacaram. Até eu ter a ideia. A imagem foi obtida dos altos da Arena do Grêmio. Quase do lado ficará a segunda ponte do Guaíba, então poderemos mudar o nome do bairro para Bairro das Pontes.

    OVOS QUEBRADOS

    omelete

    Para fazer uma omelete. Ou você conhece outro jeito? Eu e muita gente gostamos muito de omeletes, mas estranhamente Porto Alegre não tem casas especializadas ao que eu saiba. Não confundir com fazer parte do cardápio. Em todo mundo há casas que só oferecem omeletes com as mais variadas combinações de ingredientes. A da foto é da Leiteria, na Venâncio Aires, na versão com bacon.

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  • Papagaios de pirata…

    Publicado por: • 28 nov • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Todos conhecem a figura. Cada foto com autoridades, artistas e figuras proeminentes chegando ou saindo tem a adorná-los pessoas que não têm nada a ver com o a samba. Espicham o pescoço, forçam, empurram os outros para ficar do lado ou atrás do centro das atenções. Tenho notado, ao longo das décadas, que eles preferem ficar logo atrás, a não ser que sejam baixinhos, então a saída é a lateral.

    …E O PAPI

    Imaginei num momento de desvario com lampejos alucinatórios que este tipo de psitacídeo existe em número tão grande que eles bem que poderiam fundar um partido, quem sabe o PPPi – o “i” seria para não confundir com parceria público-privada, as famosas PPP. Ou, quem sabe o PAPI, que tal? Mas como falei, bobagem minha. Quem seriam os papagaios de pirata de um partido formado por papagaios de pirata?

    LOUVADO SEJA QUEM SALVA VIDAS

    O jornalista Carlos Brickmann, que escreve para o Estadão e mantém seu blog Chumbo Gordo, contou um episódio acontecido nos anos 1970, que nunca tinha sido revelado antes. Vale a pena ler:

    O notável pastor anglicano John Donne escreveu num belo poema, há quase 500 anos, esta frase: “Quando morre um homem, morremos todos, pois somos parte da humanidade”. O Talmud, milenar livro judaico em que se discute a religião, diz: “Quem salva uma vida, salva a Humanidade”.

    E aqui contamos uma história sobre como pessoas hoje falecidas se arriscaram para salvar vidas. Uma história que só poderia ser narrada após a morte dos protagonistas – o último, o rabino Henry Sobel, faleceu há dias.

    Lá pelos anos 70, o advogado Idel Aronis chamou Henrique Veltman, jornalista de brilhante carreira, para uma conversa. Tinha sido montado um esquema de resgate de judeus argentinos e uruguaios, montoneros e tupamaros, presos em bases militares argentinas (e cuja vida corria riscos, pois lá as armas mandavam na lei). O esquema envolvia militares e funcionários argentinos legalistas (ou, se preciso, subornados), médicos e enfermeiras americanos, e aviões de Israel ou dos EUA, que levariam os presos resgatados para um dos dois países.

    Seria preciso parar no Brasil, para socorros médicos e criação de novos documentos. Pousariam em Viracopos (Campinas, SP), com a cobertura do delegado Romeu Tuma, cuja equipe controlava o aeroporto. A operação era dirigida por agentes israelenses e americanos, estes orientados pelo rabino Henry Sobel. A Veltman caberia evitar que o assunto vazasse para a imprensa, o que poria a operação a perder.

    O SUCESSO

    Quantos voos? Não se sabe. Henrique Veltman acompanhou dois deles. O sucesso foi absoluto: ninguém de fora ficou sabendo, nada vazou para a imprensa, nem no Brasil, nem no Exterior. Firmou-se um pacto de silêncio: a história não seria contada enquanto Henry Sobel, Idel Aronis e Romeu Tuma estivessem vivos. Com a morte do último protagonista, Veltman contou a história dos homens que arriscaram suas vidas para salvar vidas.

    CELEBRANDO A VIDA

    A maior condecoração do Império Britânico, a Ordem da Jarreteira, antiga de quase 700 anos, tem um lema em francês arcaico: “Honi soit qui mal y pense”, “envergonhe-se aquele que pensar o mal”.

    A quem recriminar os heróis que salvaram vidas humanas em risco, sem se preocupar com a ideologia que tivessem, este colunista recomenda: Honi soit qui mal y pense.

    MOCHILEIRO DA GALÁXIA

    O que é Lei Geral de Proteção de Dados tem a ver com o Mochileiro das Galáxias? Mais do que você imagina. Leia o artigo de Mariana Costa, da Facta Financeira, e me diga depois se não é o “tudo a ver”.

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