Outro dia, outra confusão
Deveríamos estar acostumados com outra volta do parafuso, mas não estamos. Mesmo com comércio, bares e restaurantes funcionando em termos, a bandeira preta-avermelhada é outro duro golpe nos restaurantes noturnos, que levaram bordoada durante o “tudo fechado” de 2020. Mas não só eles.
Muita galinha, pouco ovo
Há uma sensação diferente no ar. Parte da população não está nem aí para a volta das restrições, outra se aflige e pergunta “mas tudo de novo?”. Extrema preocupação nos grupos de risco, pouco caso entre a rapaziada que faz festa em cima de festa. Os casos aumentam no Rio Grande do Sul e em Porto Alegre em especial. Mas há o porém de sempre.
Os óbitos se mantêm estáveis na Capital e caíram 10% no mundo todo na semana passada, enquanto os casos caíram 16%. Parece cedo para dizer que já é efeito da vacina, porque mesmo países adiantados imunizaram apenas uma pequena parte das populações.
Perdidos na noite
Uma grande parte dos porto-alegrenses bem informados acha que a ciência está mais perdida que cego em tiroteio. Certo, temos novas variantes. Mas pela lógica elas deveriam estar causando uma devastação no mundo todo, entretanto não estão. Estaríamos caminhando para uma endemia mais adiante? Parece que sim, ressaltando o beeem mais adiante.
Reinado da inquietação
Parece que morreremos todos assim como parecia que a peste cotidiana só duraria poucos meses. Tudo “parece”, inclusive para os médicos. Ninguém mais tem certeza de nada. Os aldeões estão inquietos.
Zé fini
Com o final do veraneio, os gnus migram de volta aos pastos de origem.
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