Os executivos de Deus

14 set • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Os executivos de Deus

Fui buscar nos alfarrábios antigos da Igreja Católica se o Deus dos cristãos governava o mundo sozinho. Descobri que não. Ele tem seus executivos, que podemos chamar de CEOs, como em qualquer corporação empresarial. Estes executivos englobam o que em latim se chama Principado, não no sentido que empregamos hoje, como Principado de Mônaco, entre outros.

AI DOS VENCIDOS

Como disse muuuito depois o imperador Júlio Cesar. O Principado é composto por Nove Ordens de anjos, que compõem a Terceira Ordem, o mais alto escalão. Há muuuito tempo, um grupo de anjos que não se conformavam com os privilégios da Terceira Ordem, entraram em erupção e, derrotados, foram demitidos. O chefe era Lúcifer, o Anjo Caído.

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OS ESTÁVEIS

O Principado celestial pode ser chamado de Conselho de Administração, só que são executivos. Como em toda empresa, quando acertam, o mérito é do Patrão; quando erram, o Chefe tira o corpo fora. Só  não os demite porque têm estabilidade, funcionários públicos celestiais que são.

MORAL DA HISTÓRIA

Se o Céu não pode viver sem as corporações, o funcionalismo público, queriam que no Brasil fosse diferente?

NO TEMPO DOS TRENS

Bonita imagem clicada pelo fotógrafo Domênico Mancuso, italiano radicado em Caxias do Sul, mostrando o trem trazendo trilhos e dormentes para a construção dos últimos quilômetros da ferrovia ligando Caxias do Sul a Montenegro. A fotografia foi tirada em 1909/1910, ocorrendo a inauguração da ferrovia em 01/06/1910.

MAN 008 [A5354]

Fonte: https://caxiaspormancuso.blogspot.com/

GATA FOLGADA

petit gateau

Conhecida no bairro como Petit Gateau, a gata admira a paisagem com a pata pendurada no galho da folhagem, posição conhecida como “passageiro de pé em ônibus”. Se segura, malandra.

Foto: Fabíola Albrecht

O GRANDE DESAFIO I

Quando as vacinas para o coronavírus estiverem prontas, o desafio será a logística de distribuição. Segundo os cálculos divulgados pela Época Negócios, seriam precisos mil jumbos Boeing 747 para distribuí-las. Outro ponto é a “ida” das ampolas dos fabricantes aos laboratórios. Certamente que ambos já devem estar providenciado isso, porque são bilhões. Haja máquinas de envasamento.

O GRANDE DESAFIO II

Neste particular, o  Brasil tem uma boa experiência. Quando da mudança da URV para o Real, em 1994, o Exército Brasileiro comandou a maior distribuição de moedas e cédulas da história, atingindo em pouco mais de 24 horas todos os pontos de norte a sul do país. No dia a dia, a mais eficiente distribuição ainda é das pesadas pilhas,  encontráveis em qualquer biboca no interior dos interiores.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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