Os beijoqueiros
Os políticos em campanha tiveram uma enorme perda neste 2020. Não podem beijar crianças, tirá-las do colo das mães e posar para fotografias. Que tragédia. Alguns chegam a ter calos nos lábios. Em algum momento, imperadores, reis, presidentes, ditadores, deputados e vereadores tiveram que cumprir esse ritual. Verdade que alguns foram forçados a tal.
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ESQUERDA, ARECADAR!
A esquerda brasileira sempre boa em arrecadar fundos. Está aí a campanha para prefeito de Porto Alegre para provar. Manoela D’Ávila, do PCdoB, já arrecadou quase o dobro dos outros sedizentes de centro ou de centro-direita. Até Chico Buarque, o pobrinho, ajuda. O que não chega a ser novidade.
Quando o MST estava no auge das invasões de terras produtivas, recebia dinheiro até de sindicatos alemãs entre outros. Já a direita, que deveria entender do metier, sempre foi um fracasso na hora de ajudar os seus candidatos. Só ajuda quando há chance de a esquerda vencer o jogo. É mesmo assim com perna de anão, na maioria das vezes.
A GRANDE DÚVIDA
É se o Brasil e o Rio Grande do Sul em particular vai enfrentar a tal de segunda onda do coronavirus, e com que intensidade. Um amigo me chamou atenção para uma distorção: não existe segunda onda, mas a continuação da primeira. Se bem que o vírus já sofreu dezenas de mutações. Até a semana retrasada, foram 49.
O que não está sendo divulgado é se na Europa e Estados Unidos a taxa de letalidade é igual ou menor que a de antes. Faz toda a diferença. Se substancialmente menor, ingressamos na endemia. Se for o caso, morreremos como antes.
A VEZ DAS DOENÇAS NORMAIS
SE…
..formos atrás da mídia, jornalões em especial, os quartéis estão em pé de guerra com as trocas e nomeações de generais em postos de ponta no governo Bolsonaro. Lembra uma frase de um presidente americano:
– Todos os dias leio primeiro os jornais para saber o que estou pensando.
Isso é melhor para os bebês!