Os bares da Rua da Praia (primeira parte) 

13 out • A Vida como ela foiNenhum comentário em Os bares da Rua da Praia (primeira parte) 

Tão decantada em prosa, verso e música (Rua da Praia/Que não tem praia, de Alberto do Canto) curiosamente a rua dos Andradas só teve três bares nos anos dourados. Um era A Gauchinha, na sobreloja do edifício Torelly, entre Uruguai e General Câmara, de propriedade de Johann Passport, também dono do Restaurante João, na rua Arabutã, travessa da Farrapos.

Subia-se por uma escada em caracol tão íngreme  e apertada, que deve ter esqueleto de cliente até hoje. Subir já era difícil, imagina descer com a cara lotada e chopes.

O piano-bar Je Reviens, que não era bem bar-chope, ficava na esquina com a General Câmara, e o Oásis, na subida, ao lado da Confeitaria Princesa, com dois ambientes. Em uma  pequena vitrine, jaziam dois camarões gigantes, raramente encontráveis na casa. O dono era o Zé Português, que um dia dos anos 1970 encasquetou de construir um barco/iate de aço em estaleiro da Zona Sul. Fê-lo.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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