Orla iluminada

15 maio • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Orla iluminada

Teste de iluminação na Orla do Guaíba em Porto Alegre - crédito: divulgação PMPA

   Bonito, não? É aqui mesmo, em Porto Alegre. Foi obtida durante o teste de iluminação da nova Orla do Guaíba. Custou, mas essa caveira de burro a Capital conseguiu desenterrar. Oremos, porque sempre pode ter alguém pronto para melar o jogo.

Leis inúteis

   Matéria na Zero Hora de ontem mostrou que 62 das leis aprovadas pela Assembleia Legislativa têm pouca ou nenhuma relevância para a população. É nome de rodovia, dia disso, dia daquilo. Não sei porque alguém ainda não inventou o dia do maricá e da urtiga – dizem que esta última é medicinal. Os franceses bebem sopa de urtiga, aliás. Pronto, dei a ideia. Breve aqui.

Me engana que eu gosto

   O fato é que temos em torno de 300-400 mil diplomas legais, leis, portarias e outros que tais – o número exato ninguém conseguiu levantar. Enquanto uma minoria de deputados e vereadores fazem força para descartar leis inúteis, quando não tolas, a maioria aciona a máquina de fazer projetos apenas para agradar eleitores ou regiões dos parlamentares.

Máquinas de fazer nada

   O diabo é que, na imaginação perigosa do eleitor, bom parlamentar é aquele que apresenta o maior número de projetos de lei. Os deputados e vereadores capricham em criá-las, sabendo que a quantidade e não a qualidade sensibilizam os eleitores.

Senhas

   Com quilômetros de senhas que precisamos usar no dia-a-dia, nós humanos somos meros números ou uma sequência de 1 e zeros dispostos em fila. Vai chegar o dia em que seremos batizados com senhas ou códigos de barras. O cinema já se aventurou nessa seara.

Engano de estado

   Falar em seara: nos anos 1960, policiais do Dops apreenderam uma série de livros subversivos na Livraria Coletânea de Porto Alegre. Um dos títulos teve a apreensão justificada porque incitava a luta armada, Ceará Vermelho. Só que o nome era SEARA Vermelha, de Jorge Amado.

JC

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Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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