O zero é o um

5 jan • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em O zero é o um

Nada mudou. Faz parte da linguagem binária. Ou vocês acham que o maná voltará a cair dos céus como nos tempos de Moisés e nos alimentará de alegrias e riquezas perdidas só porque o destino mudou de forma? Acordem, os deuses voltaram para ficar. Deuses gregos ou romanos só mudaram de nome, seus atos perversos e seus destemperos e pouco caso com a ralé, nós os humanos, estão mais ativos do que nunca.

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Multidões se abraçando e se beijando sem dar bola para o vírus nas festas ditas cristãs são estimuladas por eles. Nada mais somos que escravos de algo que não podemos controlar, nosso inconsciente, criados e habitados por eles, às vezes se disfarçando de Deus único. Deixem a ficha cair, somos um sistema fechado. Nós somos os deuses gregos ou romanos, com toda sua perversidade e loucura, que aflora sem controle do consciente.

Nós somos os demônios, que fingimos ser criação da luta do Bem contra o Mal, anjos caídos que optaram pela eternidade. O Bem perdeu a guerra. Não fosse isso, não haveria guerra nem fome nem maldade nem injustiça e muito menos crianças passando fome e nem mesmo o coronavírus. Nós somos os hospedeiros do Mal.

A ALDEIA É O MUNDO

No rasgar de vestes generalizado pela aglomeração covidiana na passagem do ano novo no centro de Cidreira (RS). Dividam o espanto com dezenas talvez centenas de outras cidades. A plebe ignara faz de propósito, como a desafiar o perigo gritando “estou aqui, venha me pegar”.

É da índole dos jovens desafiar o perigo que causa ondas sucessivas ondas, turbinados pelo álcool e outras cositas más. Nenhuma campanha muda isso. Essas massas não têm remorsos. Não há espaço para ilusões. Cérebro molhado é burro.

EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO

Quando tudo começou, só precisava ler emails: hoje, emails, whats, Face, SMS, Twitter. Digam-me que tempo ganhamos com essas  modernidades?

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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