O zero é o um
Nada mudou. Faz parte da linguagem binária. Ou vocês acham que o maná voltará a cair dos céus como nos tempos de Moisés e nos alimentará de alegrias e riquezas perdidas só porque o destino mudou de forma? Acordem, os deuses voltaram para ficar. Deuses gregos ou romanos só mudaram de nome, seus atos perversos e seus destemperos e pouco caso com a ralé, nós os humanos, estão mais ativos do que nunca.
Multidões se abraçando e se beijando sem dar bola para o vírus nas festas ditas cristãs são estimuladas por eles. Nada mais somos que escravos de algo que não podemos controlar, nosso inconsciente, criados e habitados por eles, às vezes se disfarçando de Deus único. Deixem a ficha cair, somos um sistema fechado. Nós somos os deuses gregos ou romanos, com toda sua perversidade e loucura, que aflora sem controle do consciente.
Nós somos os demônios, que fingimos ser criação da luta do Bem contra o Mal, anjos caídos que optaram pela eternidade. O Bem perdeu a guerra. Não fosse isso, não haveria guerra nem fome nem maldade nem injustiça e muito menos crianças passando fome e nem mesmo o coronavírus. Nós somos os hospedeiros do Mal.
A ALDEIA É O MUNDO
No rasgar de vestes generalizado pela aglomeração covidiana na passagem do ano novo no centro de Cidreira (RS). Dividam o espanto com dezenas talvez centenas de outras cidades. A plebe ignara faz de propósito, como a desafiar o perigo gritando “estou aqui, venha me pegar”.
É da índole dos jovens desafiar o perigo que causa ondas sucessivas ondas, turbinados pelo álcool e outras cositas más. Nenhuma campanha muda isso. Essas massas não têm remorsos. Não há espaço para ilusões. Cérebro molhado é burro.
EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO
Quando tudo começou, só precisava ler emails: hoje, emails, whats, Face, SMS, Twitter. Digam-me que tempo ganhamos com essas modernidades?