O último dos moicanos

4 jul • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em O último dos moicanos

O “A Vida Como Ela Foi” de ontem, em que lamentei a morte do meu amigo Paulo Artur Godoy, ensejou vários comentários, entre eles do advogado Newton Kalil. Na troca de comentários, disse a ele que eu e o Godoy éramos os últimos sobreviventes da famosa Mesa 1 do Restaurante Dona Maria. Com a morte dele, sou o último, excetuando turistas e temporários. A época de ouro foi de meados dos anos 1970 início dos 90.

Obrador, o terceiro

López Obrador não é o primeiro presidente de esquerda a governar o México. Tinha vaga lembrança que, sob essa bandeira de esquerda outros passaram pelo comando do país que, segundo o ex-presidente Porfírio Diaz, no século XIX merece pena: “Pobre México. Tão perto dos Estados Unidos e tão longe de Deus”. Um texto assinado por Daniela Gonzales Macedo acendeu a luz.

Paredón mexicano

Antes do atual, comandaram o país Alvaro Obregón (1920-1924) e Plutarco Calles (1924-1928), ambos do Partido Laborista. Durante o governo deste último, houve uma brutal perseguição aos católicos, com assassinatos de padres e fiéis, inclusive com proibição total de culto. Calles inaugurou o paredón antes de Cuba, tão aplicado quanto.

Sorte ou eficiência

A internet pode ser milagrosa, porém muitos são os chamados e poucos os escolhidos. Para os ungidos, uma postagem bem-feita no estilo, as palavras certas na hora certa e no lugar certo transformam um pobretão em bilionário. Mas não creiam em sorte, ele tentou de alguma maneira e deu certo. Nada cai do céu. Acho que dá para comparar com a corrida do ouro na Califórnia. Alguém pegou o riacho certo, no momento certo e, em poucas horas, descobriu pepitas que valiam milhões de dólares na época.

Blockchain jurídico

Nem só das criptomoedas vive o blockchain, pois pode ser usado também pelo meio jurídico. O advogado Gustavo Sander, do escritório Souza Berger, explica que a tecnologia, na essência, é um registro criptografado, com cópias idênticas distribuídas entre as partes envolvidas em uma transação (uma compra e venda, por exemplo), que dispensa a necessidade de uma autoridade para comprovar sua validade. Por isto, tem potencial para reduzir significativamente os custos de registro, intermediação e acompanhamento de transações que precisam ser documentadas com precisão. Ele lembra que grandes bancos já usam experimentalmente o blockchain para reduzir custos e agilizar operações de financiamento à exportação.

Caça às gírias perdidas

Vi o filme madame Satã na TV, que não tinha visto. Conta a vida de um malandro homossexual da Lapa das décadas 1940 e 1950. Em certa altura, ele cobra de um parceiro o dinheiro que lhe devia. – Passa a gaita! Lembrei da expressão. A comparação provavelmente se deu pela semelhança entre um pacote de cédulas de dinheiro sendo desfolhadas com os foles de um acordeão, ou gaita.

As mil faces do dinheiro

São dezenas e talvez centenas de sinônimos populares para o vil metal em tempos anteriores. Quando eu era guri falavam “bijuja”, “cobres”, e o melhor de todos: “faz-me rir”.

Jornadas do Trabalho

jornadas de trabalhoA Ferramenta da Democracia: Perspectivas políticas da Modernização foi o tema abordado pelo ex-ministro do Trabalho e deputado federal Ronaldo Nogueira, na edição das Jornadas Brasileiras de Relações do Trabalho, realizada na segunda-feira, em Santa Rosa. Falando a uma plateia que manteve atenção e lotou o auditório do Imigrante Hotel, o deputado citou diversas viagens realizadas, pelo Brasil, para conversar com sindicatos e confederações de trabalhadores.

Ressaltou que o mesmo foi feito com todas as entidades representativas dos empregadores. “O Brasil vai dar certo. Ele é representado por todos, que são iguais a vocês. Nós precisamos, ainda, avançar muito mais no conjunto de reformas, para levar o Brasil a pleno emprego”, enfatizou Ronaldo Nogueira.

A Modernização das Leis Trabalhistas foi o tema escolhido pelo ministro Márcio Eurico Vitral Amaro, do Tribunal Superior do Trabalho. Ele lembrou que salário mínimo, remuneração do trabalho noturno e outros direitos que dizem respeito à saúde e direitos do trabalhador, não podem ser negociados. “A Lei não surgiu do nada. Ela vem atender aos reclames da sociedade. A Lei que vale é aquela derivada da vontade do povo”, destacou o ministro do TST.

Entre os presentes estavam o vice-prefeito de Santa Rosa, Luiz Antônio Benvegnú; o juiz e Diretor da Comarca de Santa Rosa, Adalberto Narciso Hommerding; o presidente da Associação Comercial, Serviços e Agropecuária de Santa Rosa, Odaylson Eder, o pró-reitor da Unijuí, Ariosto Sparemberg; e o superintendente Regional do Trabalho e Emprego no Rio Grande do Sul, Antônio Fontoura.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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