O sobrevivente

28 dez • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em O sobrevivente

Adiada eternamente ou devido à ações judiciais, a licitação para a sinalização de ruas em Porto é uma das mais sérias deficiências de Porto Alegre. Para completar, os números dos prédios e casas fica escondido ou até nem existe. Seria de fácil solução, bastando a detemrinação (se é que já não existe( do proprietário/condomínio afixar uma placa com os números bem nítidos.

Até mesmo os relógios que antes abundavam na Capital gaúcha estão desaparecendo. Os digitais que marcavam também a temperatura também estão mortos e enterrados, ao que tudo indica. Restam os poucos relógios públicos, como o da Estação Rodoviária.

Foto: Jorge Silva

O roubo

Não aguento mais, tenho que contar para alguém. Vi com esses olhos que a terra há de comer alguém postando no Face uma foto de chuchu em cerca e se queixando que roubaram os chuchus dele! Se isso não é sinal do fim do mundo nada mais será. Chuchu, o horror, o horror…

Momento Gastronômico

Só tem uma maneira de comer chuchu, mas de forma indireta. Quando se faz schmier da colônia com melado, a mistura é engrossada colocando batata doce ou essa argh! substância esverdeada e espinhenta. Porém, tem mais uma utilidade, que vocês não vão acreditar, doce de chuchu feito no melado para posterior adição em creme de baunilha. Sim, eu sei, é meu pé na jaca, todo mundo tem um. Mas pra salada, never.

Os arroio do X9

x9Enísio Ernesto Lamb, 73 anos, o popular X9, é um daqueles personagens que vão desaparecendo. Isso porque as novas gerações não curtem mais saber de onde vieram seus pais e avós, nem de que região ou país vieram ancestrais.

Pois Lamb conhece tudo e todos nas cidades do Vale do Caí, quem é quem, história dos municípios, história das famílias. É uma enciclopédia viva, para não fugir do chavão.

 Meu arroio imortal

 Com frequência ele toma um café na cafeteria À Brasileira, na rua Uruguai, Porto Alegre. Sabendo que nasci em São Vendelino, não cansa de contar histórias do antigo distrito de Montenegro, depois do Caí, depois de Bom Princípio até se emancipar. Portanto, conhece a geografia e sabe que lá tive uma infância feliz curtindo o arroio Forromeco. Ontem, encontrei Lamb, que me desejou feliz Ano Novo com esta saudação:

– Que o fragor das águas do imortal Forromeco te acompanhe.

Certo, seu Lamb, um a zero.

Pela saúde

Yeda CrusiusCom 30 anos dedicados à política e antes de deixar a Câmara Federal, a ex-governadora Yeda Crusius (PSDB) indicou ao Orçamento-Geral da União R$ 15,5 milhões em emendas para municípios de todas as regiões do RS. A grande maioria é destinada ao custeio na saúde, diante da crise dos hospitais.

Em Porto Alegre, serão aplicados R$ 2 milhões, tendo entre os contemplados o Hospital Beneficência Portuguesa, o Instituto de Cardiologia e o Instituto de Ciências Básicas da Saúde da UFRGS – referência em Biomedicina, Neurociência e Bioquímica.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

FacebookTwitter

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

« »