O erro fatal
Vi um documentário sobre a perseguição a Osama Bin Laden, iniciada dias depois do 11 de Setembro, que culminou com sua morte como todos sabem. Não é A Noite Mais Escura, que reputo como o melhor, o que eu vi agora mostrava mais a estratégia das ações de inteligência até chegar no Inimigo Público Número 1. Narra as peripécias sofridas pelo caminho até conseguirem rastrear o, digamos assim, o motoboy do OBL, o garoto de recados. Então, chegaram nele de vez.
Um dos agentes da CIA que o documentário entrevistou disse que o esconderijo de Bin Laden era tão perfeito, estava tão bem escondido que só um erro dele revelaria o local do seu QG. E foi o que aconteceu, disse o cara da Agência, e esse erro foi não apear do poder. Mandava recados, queria saber das ações, queria ser o todo poderoso para sempre. Como diz o velho brocardo, galinha não renega milho.
Que filme mais velho esse. Lembra de novo uma história contada aqui, quando a viúva de Mao Tse Tung, Jiang Quing, quis dar um golpe para assumir o poder na China, no episódio conhecido como a Camarilha dos Quatro. Toda pessoa tem três fases na vida, disse ela da cela da prisão. Na primeira quer sexo, na segunda dinheiro, e na terceira quer Poder.
O ser humano não falha.