16 nov • Caso do Dia, Notas • Nenhum comentário em O eleitor coronavírus
A possibilidade de poder justificar o voto por aplicativo estimulou ou não a abstenção? A tese foi levantada pelo jornalista Gilberto Jasper em seu blog. É difícil quantificar quantos não votaram devido a essa comodidade. Tem que considerar o fator medo do vírus.
VOX POPULI. QUAL POPULI?
VOX populi não é necessariamte vox Dei. Eu sempre digo que, se o povo fosse sábio, não seria povo. É um dos equívocos – eleitorais, no caso – é achar que todos os votos de Nelson Marchezan e os supostos votos de José Fortunati, do PTB, irão automaticamente para Sebastiāo Melo, do MDB. No segundo turno.
Em eleição, raras vezes dois mais dois dá quatro.
VOTO SIMPATIA
O porém de sempre é que aescolhavaiser ideológica. E o porém do porém e que parcelado leitorado não se liga em partidos e sim em nomes. É o voto simpatia, um poderoso definidor de escolha,
NUNCA ANTES…
…A apuração dos votos demorou tanto pata decolar em Porto Alegre. Quando outras capitais já tinham apurado metade dos votos, na capital gaúcha levou hora e meia para chegar aos 7,5% dos votos apurados.
TÓXICO, DE NOVO
De algum tempo para cá estamos usando e abusando da expressão “tóxico”. O Trump é tóxico, o Bolsonaro é tóxico, as empresas devem evitar atitudes tóxicas com os empregados, literatura pode ser tóxica. Tudo é tóxico, mas dos tóxicos que são um problema sócio-criminal ninguém se preocupa.
OS EXASPERADOS
É comum ouvir a expressão “o povo não sabe votar” com um toque de exasperação, como também é comum se ouvir uma frase verdadeira que não é o governo o culpado de todas as nossas mazelas, mas o povo que o elege.
Lá isso é verdade, mas digam cá uma coisa: com uma população de analfabetos funcionais em torno de 70%, vocês queriam o quê?
A COR DOS OVOS
Galinhas brancas botam ovos brancos, galinhas marrons botam ovos marrons e galinha carijó bota ovo vermelho. Isso é genética. Parece ser o caso de muitos políticos que nasceram para se locupletrar. Não que patranhas sejam exclusividade deles, mas êta coisa mais repetitiva na histôria deste país.
AS MÁS COMPANHIAS
É comum amigos e familiares defenderem ou tentar defender quem foi pego com a boca na botija que a culpa é das más companhias. Me engana que eu gosto. Lembro de um colega dos tempos de juventude cuja mâe vivia alertando o filhote para tomar cuidado com elas.
Mal sabia ela que a má companhia era ele.
A GRANDE VIAGEM
Enquanto aguardava o boca de urna, fiquei vendo o filme A Grande Muralha na RBS TV. Rapaz, nunca na história do cinema se viu tanta viagem na maioneses. Dois soldadinhos ingleses, do século XIX, vencerem o exército imperial chinês com dragòes cuspidores de fogo. Olha, nem minha neta de três anos acharia plausivel.
O grande Jorge Luis Borges ensinou que uma ficção no tempo pode até partir de uma premissa absurda, mas que depois deve seguir uma narrativa lógica. Matt Damon, onde você estava com a cabeça quando aceitou ser o primcipal ator?
RUMO A 2022
O ex-juiz Sérgio Moro fechou contrato com empresa Delos Cultural para cuidar de sua imagem e fazer carreira de palestrante. A Delos é uma empresa da DC Set, do gaúcho Dody Sirene, empresário de Roberto Carlos, entre outros. As informações são do jornalista Lauro Jardim, em seu blog do jornal O Globo. Alguém duvida que Moro esteja esticando o olho para a eleição de 2022? Dody é muito eficiente tanto quanto é afável e de fino trato.
Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.
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