O desastre de 1988
Uma das causas mais fortes pelo lamentável estado em que está a Nação brasileira é a Constituição de 1988. Ela tornou o Brasil ingovernável. Seus geradores disseram que ela tinha o ser humano como referência, mas eu digo que ela colimou apenas os DIREITOS do ser humano, MAS não colocou os DEVERES correspondentes. Então o que estamos vendo já era pedra cantada na época. Emocionamo-nos porque recém saímos do período de exceção para a afirmação democrática. Boa, palmas etc e tal, todos ficamos contentes. Só que resultou em democratismo, e isso se vê a toda hora. Subproduto: o coitadismo.
É o caso das greves abusivas e sem motivos claros, paridas em ventres ideológicos em boa parte. É a desobediência civil em larga escala, é a ditadura do aluno sobre o professor e a ditadura dos filhos sobre os pais. Agora mesmo vivemos um desses episódios, o não-ensino.
Estranho mundo esse dos estudantes. Quando não são os professores e funcionários – no caso, das universidades federais – a fazer greve, eles mesmo se arrumam uma folga ocupando escolas para não estudar.
A propósito do coitadismo, leiam nas Notas o caso de Hellen Keller, uma mulher notável que mesmo sendo cega e surda deu a volta por cima.
Se o leitor portoalegrense quiser se inteirar do mais raso senso comum corrente em nossa aldeia, não precisa ir longe. Basta aportar aqui. O colunista, além de raramente trazer alguma informação relevante, reproduz o que estamos cansados de ouvir em mesas de buteco e viagens de táxi. Explica muito sobre a a atual situação de nossa cidade.