O desabafo de um guerreiro
Há dias, publiquei, na página 3 do Jornal do Comércio, uma nota do veterano empresário Paulo Vellinho, 91, citando um evento em que ele sugeriu que todos os candidatos a presidente fizessem exame do Enem e, caso não passassem não poderiam concorrer. Em resposta, Paulo enviou a nota abaixo que divido em duas partes.
O que está sendo praticado em nome da democracia é uma afronta à realidade e está custando muito caro à maioria absoluta da nossa sociedade já tão sacrificada pela conjuntura. Aliás, conjuntura essa criada pela incompetência, desonestidade e impunidade à que se dão direito os nossos políticos, principalmente os ficha-suja.
As regras existentes para escolher candidatos a nos governar se constitui em um crime infelizmente impune. O resultado é o Brasil que anda de costas para o futuro e se dá ao luxo de jogar fora dez anos de desenvolvimento que haviam sido construídos com muito suor e lágrimas. Como consequência: condenação do País a conviver e aceitar a pobreza e a miséria com naturalidade.
Tanto faz, tanto fez
Por mim, e não estou sozinho nessa, a Copa do Mundo poderia terminar hoje mesmo. Ou continuar sem a seleção brasileira. É um período de chateação do tudo fechado em dias de jogo do Brasil, bancos, lojas, repartições públicas e sei eu mais o quê. Chatice em nome do esporte nacional, que já foi mais alegre, mais charmoso e menos fantasioso.
Jornadas Brasileiras…
“Perder emprego é coisa do passado. Em 2018, o Brasil irá criar mais de um milhão de novas vagas formais de trabalho”, disse o presidente da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, Ronaldo Nogueira, em reunião-almoço, ontem, em Caxias do Sul (RS). Segundo ele, desde abril de 2017, o país cria pelo menos 30 mil vagas/mês, invertendo o ritmo de queda dos últimos anos.
…discutem o emprego
As afirmações foram feitas no Jornadas Brasileiras de Relações do Trabalho, evento que irá debater a modernização da legislação do setor. Serão realizados 15 eventos regionais no Rio Grande do Sul com o objetivo debater – de forma técnica e sem ideologia – a aplicação da lei da reforma trabalhista.
Sequestro no espaço…
A CMPC Celulose Riograndense investiu para se tornar autossuficiente em geração de energia elétrica, produzida a partir de biomassa, resultante do resíduo do processo de cozimento da madeira. De acordo com o gerente de Qualidade e Ambiente da Celulose Riograndense, Clóvis Zimmer, a empresa gerou, em 2017, 972.675,75 megawatt-hora (MWh), sendo 932.667,52 MWh utilizados para consumo próprio e 39.998,24 MWh despachados para o Sistema Interligado Nacional.
…com energia limpa
Essa geração de energia evitou a emissão de 101.414,80 toneladas de CO2 equivalente. Com a energia exportada para a rede nacional, a empresa contribui para a geração de energia limpa, proveniente de combustível não-fóssil. Este é um grande benefício para o planeta, que se dá por meio da redução da quantidade de CO2 na atmosfera e mitigando os efeitos da empresa e de outras atividades de modo a permitir a redução do impacto da intensificação do efeito estufa. No que diz respeito à produção de celulose, para cada tonelada produzida, são sequestradas 9,6 toneladas de CO2 da atmosfera.
Bioma Pampa
Conservar os campos nativos do bioma Pampa e incrementar a produtividade rural com o manejo adequado das pastagens. Este é o objetivo do projeto Alianza del Pastizal – Produção e Sustentabilidade, lançado ontem pelo governo do Rio Grande do Sul. O convênio com o BRDE e a Associação para Conservação das Aves do Brasil (Save Brasil) prevê R$ 6.716 milhões em financiamentos para execução em 24 meses.