O candidato Poste
Lula e Bolsonaro estão à frente em todas as pesquisas. Trabalho da IDEIA Big Data encomendada pela revista Veja, mostra na espontânea Lula com 17% e Jair Bolsonaro com 14%. Na estimulada, Lula tem 29% e Bolsonaro, 17% das respostas. A pesquisa aponta ainda que Lula, mesmo preso, mantém a confiança de 9% dos eleitores para seguir o nome que ele indicar – o que se chama de “poste” – para a disputa, seja ele qual for. E que são 43% a proporção dos eleitores que ainda não decidiu em quem votar.
Mais do mesmo
Até agora, os diversos institutos não acusaram alteração substancial no ranking, com Lula sempre na frente. A novidade que detectei nesta pesquisa foi a diminuição dos que não decidiram em que votar, que em outros trabalhos gira em torno de 60/65%.
Quem decide
Como em todas as eleições, os indecisos tendem a diminuir conforme a campanha vai se desenrolando. Mas desta vez, sei não. O diferencial é a desilusão com a política e políticos, mas ainda não se sabe se isso se traduzirá em brancos e nulos e abstenção. Ainda não.
Emprego para imigrantes
Na abertura do seminário Nova Lei de Migração – Uma Janela de Oportunidades, na manhã de sexta-feira (27), em Porto Alegre, Raffaele Di Cameli, secretário de Modernização Administrativa e dos Recursos Humanos do RS e conselheiro do BRDE anunciou a determinação do Banco de elaborar um programa de apoio às políticas públicas relacionadas à empregabilidade e à interiorização de migrantes e refugiados. “A proposta do BRDE considera a possibilidade de redução das taxas de spread e das tarifas para financiamentos destinados a empresas que empreguem, em seus quadros, colaboradores migrantes e refugiados”, informou o secretário.
Fé cega
A esquerda brasileira é incorrigível. Enquanto a maioria das esquerdas mundiais condena o regime de Daniel Ortega na Nicarágua, ela o aplaude, mesmo com centenas de mortes a mando do governo. E até mesmo o insuspeito teólogo Leonardo Boff condena Ortega, como diz o jornalista Clóvis Rossi em um artigo: “Estou perplexo pelo fato de que um governo que conduziu a libertação da Nicarágua possa imitar as práticas do antigo ditador”.
Comerciais que nunca irão ao ar (*)
(*) Por favor não pensem que eu quero desrespeitar os idosos, até porque estou nesse estágio. O que me fez criar esse “comercial” é justamente a hipocrisia da sociedade, como diz o ator, sociedade que diz uma coisa da boca para fora mas lá no seu interior pensa completamente diferente. Como no politicamente correto, tudo falsidade.
Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.
