Notas

13 abr • NotasNenhum comentário em Notas

Descendo por onde se sobe

    Mark Zuckerberg vive seu inferno particular sentado em cima da sua empresa, que fatura dezenas de bilhões de dólares por ano. Um grupo de grandes acionistas do Face quer que ele deixe o comando da sua empresa, enquanto milhões de usuários querem sua cabeça assada, de preferência, servida em uma bandeja com guarnição de maçãs.

As voltas que o  mundo dá

     Mark ainda é um guri, e guri assustado com a meleca que fez vendendo dados dos clientes, ou pelo menos não ter tomado providenciamentos, como diria o Bem Amado Odorico Paraguaçu.

Golpe

 Jiang Qing, the widow of Chinese leader Mao Tse-tung, stands handcuffed in the Supreme People's Court in Beijing, China during the Gang of Four Trial in January of 1981. Jiang, a former actress, was sentenced to death for her role in China's failed Cultural Revolution; her sentence was suspended so that she might
A viúva de Mao Tse Tung, Jiang Qing, fez parte da Camarilha dos Quatro, que tentou um golpe de estado na China, no início dos anos 1980. Foi condenada à prisão perpétua em referência ao finado.

Na única entrevista que deu, perguntaram a ela como alguém com educação privilegiada, que fora casar com o maior líder de massas do século XX, meteu-se com aventureiros de última.

Os três desejos

    Ela então disse que todas as pessoas têm três fases na vida. Na primeira, quer sexo; na segunda, quer dinheiro; e, na terceira, almeja o poder, que era o  caso dela. Zuckerberg  tinha as três, mas periga perder a terceira. Sem poder, sexo e dinheiro não tem muita graça, pelo menos no caso dele. É o perigo da precocidade.

Escravos de Jó

Não li mais nada sobre a moda de parlamentares do PT registrarem Lula no meio do nome civil. Cá entre nós e nosso barbeiro, é uma  coisa  meio infanto-juvenil. Na melhor das hipóteses, romântica. Mas entendo o ardor da gurizada. Se Lula for mesmo uma estrela cadente, o partido se esvazia e fica, como direi, bola murcha. É um dos defeitos do PT. Assim como numa floresta, as árvores maiores não deixam crescer as menores, tirando delas o sol, o Partido dos Trabalhadores não se obriga à renovação.

Olhai os lírios do campo

Olhem o Rio Grande do Sul, são os mesmos nomes de sempre desde o início dos anos 90. A única árvore nova que desafiou as velhas foi o ex-prefeito de Canoas Jairo Jorge. Tolheram tanto seu anseio em crescer que ele foi procurar um  lugar ao sol no PDT. E qual árvore substituir Lula ainda está por nascer. Nisso ele é igual às oligarquias políticas brasileiras.

Sem risco

Uma espécie que não corre o risco de extinção são os salvadores da Pátria. Seja na mídia tradicional, seja nas redes sociais, abundam os que acham fácil um governante sair de qualquer enrascada. A fórmula mágica é uma simples frase: basta ter vontade política.

Vem ver o que eu fiz

Pior é quando, em alguma emergência, os rapazes da rádio, principalmente,  afirmam “alguém tem que fazer alguma coisa”. Normalmente, esse alguém realmente faz uma coisa, cacaca, em resumo.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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