Notas
Ranking Tio Patinhas
A edição 2018 da tradicional lista da revista Forbes com os mais ricos do mundo não mostrou grandes surpresas para quem acompanha esse campeonato. O campeão é o fundador da Amazon, Jeff Bezos, com fortuna estimada em US$ 112 bilhões. O segundão é o nosso conhecido Bill Gates, com US$ 90 bilhões.
Os ilíquidos
Uma coisa que sei dos muito ricos é que, normalmente, eles têm pouco dinheiro no bolso, e mesmo na conta corrente. Quando se fala em bilhões de dólares, fala-se em bens, imóveis, aplicações de longo prazo, ações, participações, não necessariamente em dinheiro sonante em casa ou para tirar no Banco 24 Horas. E bens não têm liquidez imediata.
Meu banquinho humilde
Nós humildes assalariados sabemos o que é isso. Para tirar qualquer quantia acima de R$ 5 mil no banco você tem que marcar a retirada um dia antes. Imagina o Bill precisando de algum troco, digamos uns US$ 100 milhões, coisa pouca, para passar um final de semana.
Questão de segurança
Vamos deixar claro que não estou com pena deles. Mas a riqueza, e ainda mais a riqueza extrema, impõe limites. O Bezos não pode andar por aí com um cartão de crédito ou débito para tirar milhões de dólares. Imagina se clonam o cartão. Pior, se sofrer um sequestro-relâmpago e correrem os quiosques tipo 24 Horas.
O pecado da inveja
Mesmo assim, eu gostaria de ter, não 112 bilhões de dólares, mas uma pequena parte desse ervanário. Digamos um dinheirinho que me permita andar com cartão de débito no bolso. Inveje-me Bezos e Bill. Vocês não podem.