Não matem o mensageiro
A revista The Economist trouxe na capa uma discussão sobre as mídias sociais e a democracia. De acordo com a publicação, Facebook, Google e Twitter deveriam melhorar a política, “mas algo saiu muito errado”. Conforme a revista, há muito tempo as mídias sociais sustentavam a promessa de uma política mais esclarecida, uma vez que informações precisas e uma comunicação sem esforço ajudaram as pessoas boas a afastar a corrupção, fanatismo e mentiras. No entanto, longe de trazer esclarecimento, as mídias sociais estão espalhando veneno. É um fato. Um grita mata e outro, esfola.
Só divirjo da The Economist em um ponto: as redes sociais são um espelho da sociedade. Não são a causa desse fundamentalismo, são consequências dele. Se elas podem ou não ter filtros mais efetivos é outra discussão. Em suma, esse ódio é um sinal dos tempos. Esse mundo clama por uma guerra civil.
Falência múltipla dos órgãos. Isso é que se lê muito nos obituários.