Não matem o mensageiro

6 nov • Caso do DiaNenhum comentário em Não matem o mensageiro

 A revista The Economist trouxe na capa uma discussão sobre as mídias sociais e a democracia. De acordo com a publicação, Facebook, Google e Twitter deveriam melhorar a política, “mas algo saiu muito errado”. Conforme a revista, há muito tempo as mídias sociais sustentavam a promessa de uma política mais esclarecida, uma vez que informações precisas e uma comunicação sem esforço ajudaram as pessoas boas a afastar a corrupção, fanatismo e mentiras. No entanto, longe de trazer esclarecimento, as mídias sociais estão espalhando veneno. É um fato. Um grita mata e outro, esfola.

 Só divirjo da The Economist em um ponto: as redes sociais são um espelho da sociedade. Não são a causa desse fundamentalismo, são consequências dele. Se elas podem ou não ter filtros mais efetivos é outra discussão. Em suma, esse ódio é um sinal dos tempos.  Esse mundo clama por uma guerra civil.

 Falência múltipla dos órgãos. Isso é que se lê muito nos obituários.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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