Morte de Cauby

17 maio • Caso do DiaNenhum comentário em Morte de Cauby

Com a morte de Cauby Peixoto, aos 85 anos, encerra-se uma época dos grandes chansonniers brasileiros. Por uma série de circunstâncias, Cauby era um sujeito notável. Não só pela voz, mas por sua postura de vida. Nunca dizia a palavra “não”, por exemplo, ou dela fugia como o diabo da cruz. Sempre com um sorriso no rosto, era a antítese do pessimista.

Teve altos e baixos na sua careira, e a morte marcou encontro com ele em plena atividade. Cantando desde os anos 1940, explodiu mesmo com Conceição, em 1956, composição de Jair Amorim e Dunga – aliás, esse Jair Amorim merece um livro, de tantas músicas que fez.

Gostava muito do Rio Grande do Sul. Numa dessas baixadas que a vida lhe impôs, foi puxador de samba dos Cobras, um bloco que sempre vencia os desfiles de Carnaval dos anos 1960, em Porto Alegre, como a melhor bateria inclusive de escolas de samba. Na época, o desfile de rua do Carnaval era na Borges de Medeiros, e depois passou para a avenida João Pessoa.

Era um pouco estranha essa excelência dos Cobras, porque o bloco era de São Leopoldo e alguns integrantes da bateria eram de descendência germânica, uma vez, tudo junto incluído.

Curtam Conceição e a maravilha de letra no:

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Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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