Memórias jornalísticas
Os jornalistas gaúchos sempre ganharam pouco. Não sei hoje, mas há alguns anos, o poder aquisitivo era inferior ao dos profissionais do Piauí. Dizíamos que apenas 5% dos jogadores de futebol percebiam bom salário para cima; jornalistas nem 3%. A grande procura pela profissão era mais pelo glamour do que pelo dinheiro.
Sempre comemos torresmo para arrotar peru. O piso de um cobrador de ônibus é maior que o nosso. Por que ficamos? Porque está no sangue. É uma cachaça.