Memória jornalística
O que hoje é barbada já foi muito difícil: enviar textos e fotos. Primeiro, vieram o teletipo e a radiofoto. Reinaram por mais de 50 anos. Ambos exigiam máquinas grandes para enviar e receber o material. As fotos iam sendo impressas em papel especial ponto por ponto. Já a transmissāo de textos era bem mais rápido. Ficavam na sala de uma função que desapareceu, o copyright. Parecia uma metralhadora tractrac-tractrac. Varava a madrugada.
Como era reconfortante ouvir esse matraquear. A redação tinha muito mais vida, acreditem. Fui forjado no barulho. Depois vieram telefoto, telex e fax. Mas essa já é outra história.