Guerra Santa…

8 jan • Caso do DiaNenhum comentário em Guerra Santa…

Desde o tempo em que foi Secretário da Saúde no RS e hoje como Ministro da Cidadania, Osmar Terra, sempre foi um paladino no combate às drogas. Nunca cansa de expor números e tragédias causadas pelo tráfico. Sua menina dos olhos é o Programa Criança Feliz, no qual, escudado por especialistas e pediatras, mostra que os primeiros meses de vida de uma criança são vitais para seu pleno desenvolvimento cerebral e físico.

…MOVE TERRA

Por isso que ele vê as drogas como um flagelo. Verdade, ele tem razão. Mas não só drogas pesadas lhe causam repulsa. A maconha, que muita gente acha uma droga “recreativa”, é um atalho para dependências mais sérias. Mesmo que fique só nela, o usuário tem sua saúde mental comprometida. A quase totalidade dos médicos e psiquiatras atestam isso. Mas quem convence a rapaziada que não existe “recreativa”? É o popular me engana que eu gosto. Neste vídeo, Terra não deixa pedra sobre pedra sobre a tentativa de legalização da maconha.

UMA SÓLIDA REPUTAÇÃO…

Uma coisa é certa nessa briga Irã-EUA: ninguém neste mundo duvida que Donald Trump use todo o poder militar e sua sofisticada tecnologia se o Irã ou qualquer outro país retaliar a morte do general Qassim. No popular, é como se diz por aí “o cara é doido”. E, neste sentido, é mesmo. Por isso, toda e qualquer reação iraniana levará esse detalhe em conta, por furibundas que sejam as ameaças e as vozes da rua.

O ESCURO COMO AMEAÇA

Uma escalada é previsível, mas a “escuridão” prometida aos americanos pela filha do general durante seu velório deve ser encarada com cautela: de atos extremos com vítimas civis dentro e fora dos Estados Unidos ou uma retaliação mais contida, se é possível usar essa expressão no caso.

NO MONEY, NO WAR

O Irã pode fechar as rotas do petróleo, como Ormuz, mas isso também significaria dar um tiro do pé. Se o petróleo não puder ter livre trânsito atinge os aiatolás e o povo inteiro. Eis uma coisa que os estrategistas árabes e persas conhecem bem: não se faz guerra sem dinheiro. Agora, o que fará o Exército Islâmico é outro papo. E também pode ser que o Irã surpreenda o mundo de uma forma não combinada com os russos.

O BAURU DA BRAHMA

A marca vai investir pesado no Carnaval paulista com o Camarote Bar Brahma, o famoso estabelecimento da esquina da Ipiranga com a avenida São João. Nos anos 1970, um paulista quatrocentão jurou que foi neste bar que inventaram o Bauru, e não na cidade de mesmo nome. Nos primórdios, contou, após colocar um bife no pão, a cozinheira enchia uma concha de queijo em um panelão sempre aquecido. Um jornalista que já faleceu, meu grande amigo Carlos Amaro Reinisch Coelho, comandante de longo curso nas coisas das vida, confirmou-me a história.

CARNAVAL INVERTIDO

Há um fato curioso envolvendo a então Brahma e a Antárctica. Em meados dos anos 1980, as duas gigantes cervejeiras resolveram mudar sua estratégia de Carnaval. Sem que uma soubesse da intenção da outra, a Brahma investiu pesado em São Paulo, domínio da rival, enquanto a Antárctica apostou forte no Carnaval carioca. Foi muito dinheiro. Quem vendeu mais?

DEU ZEBRA

Algo deu muito errado para as duas gigantes. Um estudo da Nielsen, empresa global de pesquisas de mercado com metodologia própria muito precisa, verificou que a campeã de vendas fora a… Skol. E por um motivo muito simples: tinha mais pontos de venda e melhor logística de distribuição.

PENSAMENTO DO DIAS

É impossível administrar um país que tem mais de 350 mil leis, portarias e outros diplomas legais.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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