Governo em foco

11 maio • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Governo em foco

No Brasil, política e governo (64%) foram os campeões no aumento de tempo consumido pelos internautas nestes tempos de pandemia. O levantamento é da multinacional Taboola, com acesso a nove bilhões de page views de todo mundo.

Imagem: Freepik

Você me viu?

Eu queria saber qual foi o percentual de aumento das TVs abertas brasileiras. Eu falei abertas. Em especial a audiência dos telejornais. Pelo menos no Rio Grande do Sul e em Porto Alegre em particular, acredito em surpresas. Negativas e positivas dependendo da emissora.

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Há um segmento de telespectadores que Ibope nenhum consegue (ou quis) aferir, os que assistem telejornais por obrigação, seja por motivos profissionais ou os  que precisam apenas conferir informações, mas que não gostam da emissora. O  grupo que assiste para se irritar. Que vem aumentando, por sinal.

A mídia em geral tem costume de oferecer overdoses de assuntos que a população quer ver pelas costas. Depois de um certo tempo, ninguém ou poucos gostam de ver de novo fatos ou eventos que prefere esquecer.

Falha aérea

Como diz o povo, urubu quando está de azar, o debaixo faz cacaca no de cima. Devido a problemas estruturais, a prefeitura interditou o Viaduto dos Açorianos, na I Perimetral, que vai causar um problemão para o tráfego, especialmente para o transporte coletivo. Por enquanto, com o tráfego reduzido, ainda dá para encarar. Agora tudo depende da engenharia. Para fechar o viaduto em um domingo, deve ser grave o problema.

Açorianos azarados

açorianos

Para mim e muita gente, é um dos mais bonitos da cidade, com aquela proa de caravela simulando movimento. Obra do artista Tênius, já vem sofrendo sérios problemas de corrosão na base ao longo dos anos. A urina dos sem-teto e dos cães é a causa do problema, mesmo que tenha sido feito com um aço especial. Algum tempo depois da inauguração apareceu uma camada uniforme de ferrugem, mas é característica desse metal. A camada protegia o avanço da oxidação natural. Mas não contavam com a acidez da urina.

A paciência que se acaba

Chegamos ao ponto em que a paciência e a tolerância com o isolamento chegam ao limite para boa parte da população. Viver o mundo entre paredes ofusca a necessidade maior de proteção. Adultos já viram todos os filmes e jogaram todas as cartas,  crianças são afetadas pela reclusão e impossibilidade de brincar “lá fora”, adolescentes morrem de tédio sem a balada. O pior é que ainda tem chão pela frente.

Boas sacadas

Vi o nome de um restaurante mineiro que é uma maravilha: Abissurdo de Bāo. O falecido Mussum não teria feito melhor. Certa vez, vi o nome de um açougue perto de Montenegro que ainda é o campeão, Bumba Meu Boi. Na fachada de uma lanchonete na BR-116 estava escrito em toda a extensão do pequeno prédio “O sol nasce para todos”. Maravilhas.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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