Gerentão de prefeitura

1 out • Caso do Dia1 comentário em Gerentão de prefeitura

Já que ninguém se acerta na reforma política, porque a democracia representativa parece um modelo esgotado pela forma brasileira de ser, sugiro que pelo menos as prefeituras das capitais e cidades maiores optem pelo parlamentarismo.

Não tem como, hoje, um prefeito abraçar os complexos problemas de uma cidade grande. Nem ele tem, na maioria das vezes, o perfil de gestor necessário para gerenciar essa complexidade.

Então vou ao ponto, curto e grosso: o prefeito eleito seria como o presidente de um país com regime parlamentarista, que reina mas não governa. Ele então escolheria um gerentão sem vínculo partidário, com ou sem aval da Câmara Municipal. Um CEO, digamos assim. O presidente-prefeito administraria a política e este executivo faria o que o nome sugere.

Eu sei, eu sei, é loucura. Mas o que estamos vendo no país, é o quê?

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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One Response to Gerentão de prefeitura

  1. Gunther disse:

    É assim que funciona nos Estados Unidos. City Manager é uma profissão e os melhores são disputados como craques de futebol. Funciona muito bem.

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