Geração nem-nem
Nem estuda nem trabalha. Ė outro dos grandes problemas brasileiros que vão comprometer o futuro do país, deles e o presente das famílias. Todo mundo tem pelo menos um caso na família. E quem não tiver deve elevar os braços aos céus em agradecimento. E não é coisa de pobre não, é nem-nem da classe média baixa para cima.
Já conversei com amigos que vivem esse drama, e alguns até estão em depressão por isso. O pior é que boa parte dos nem-nem acha que é obrigação dos pais sustentá-los, e sustentá-los para sempre. Quando o pai enche, é comum que as mães defendam seus pimpolhos já crescidos. Pode ocorrer o contrário, mas em princípio é esse o quadro.
Desculpem-me, mas talvez sejam os pais que deixaram esse tumor crescer.
Em qualquer aspecto da vida que gere conflito, o mal deve ser cortado pela raiz, antes que um arbusto se transforme em árvore adulta. Deu mole lá atrás, vem dureza pela frente. É uma doença, que grassa em outros países, principalmente na Itália.
Ocorre que, no nosso amado Brasil, existem agravantes. Não só os nem-nem achavam a família como é comum usarem os pais para outras tramoias, estas sim comuns até nas classes mais pobres e que requer que pai ou mãe recebam aposentadoria.
É a trampa do empréstimo consignado. Como o risco desse tipo de operação é zero ou perto disso, as instituições financeiras podem cobrar juros mais baratos. Podem imaginar o resto. O filho/a pede que o pai ou mãe tire um empréstimo consignado e em muitos casos não o pagam. Difícil tragédia maior. O pai/fica sem seu rico e pouco dinheirinho.
É de cortar o coração, e, ao mesmo tempo, causa raiva de ver filhos tão ingratos. Para os velhos, é um assassinato premeditado.
O PIOR DOS MUNDOS
LUTA INGLÓRIA