Geração nem-nem

10 fev • NotasNenhum comentário em Geração nem-nem

Nem estuda nem trabalha. Ė outro dos grandes problemas brasileiros que vão comprometer o futuro do país, deles e o presente das famílias. Todo mundo tem pelo menos um caso na família. E quem não tiver deve elevar os braços aos céus em agradecimento. E não é coisa de pobre não, é nem-nem da classe média baixa para cima.

Já conversei com amigos que vivem esse drama, e alguns até estão em depressão por isso. O pior é que boa parte dos nem-nem acha que é obrigação dos pais sustentá-los, e sustentá-los para sempre. Quando o pai enche, é comum que as mães defendam seus pimpolhos já crescidos. Pode ocorrer o contrário, mas em princípio é esse o quadro.

https://www.banrisul.com.br/bob/link/bobw34hn_home.aspx?secao_id=3388%20&utm_source=fernando_albrecht&utm_medium=blog&utm_campaign=afinidade&utm_content=centro_600x90pxDesculpem-me, mas talvez sejam os pais que deixaram esse tumor crescer.

Em qualquer aspecto da vida que gere conflito, o mal deve ser cortado pela raiz, antes que um arbusto se transforme em árvore adulta. Deu mole lá atrás, vem dureza pela frente. É uma doença, que grassa em outros países, principalmente na Itália.

Ocorre que, no nosso amado Brasil, existem agravantes. Não só os nem-nem achavam a família como é comum usarem os pais para outras tramoias, estas sim comuns até nas classes mais pobres e que requer que pai ou mãe recebam aposentadoria.

 É a trampa do empréstimo consignado. Como o risco desse tipo de operação é zero ou perto disso, as instituições financeiras podem cobrar juros mais baratos. Podem imaginar o resto. O filho/a pede que o pai ou mãe tire um empréstimo consignado e em muitos casos não o pagam. Difícil tragédia maior. O pai/fica sem seu rico e pouco dinheirinho.

É de cortar o coração, e, ao mesmo tempo, causa raiva de ver filhos tão ingratos. Para os velhos, é um assassinato premeditado.

O PIOR DOS MUNDOS

É quando os filhos que assim procedem são nem-nem.

LUTA INGLÓRIA

A vida do policial civil ou militar e basicamente enxugar gelo. A Chefe de Polícia, Nadine Anflor, se queixou da decisão judicial que liberou quatro pessoas fortemente armadas e definitivamente “do mal” 24 horas depois de presas. Essa é uma questão recorrente, histórica, no Brasil inteiro. E também historicamente somos prisioneiros do Crime S.A. Este é um país em que falta fazer tudo.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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