Filmes…. cinema e séries

14 out • ArtigosNenhum comentário em Filmes…. cinema e séries

   15-10-15Alguns filmes deveriam fazer parte dos guias de turismo de um país. Leio a ficha de produção que às vezes o Goida me empresta (lembram dele?), até hoje tenho saudades dos seus comentários, dos palpites e correções que ele fazia nos slides shows que eu mostrava no Studio (hoje Clio).

   Quanto aos artistas, invejo numa boa com quem eles se envolvem e o seu plano de milhagem. Os Personagens viajam um bocado nos filmes da série. Mais que os artistas no primeiro, 1996, Praga exibe seus principais pontos turísticos, como a Ponte Carlos e a Cidade Velha. E Londres é mostrada com a Tower Bridge e a Tate Galery.

  Estes filmes influenciam enormemente na escolha dos nossos roteiros, além de mostrar as melhores coisas das cidades, as mostram nas melhores condições de clima, iluminação e até de… romance.

   Se você me perguntar se recebem algum subsídio eu não saberia dizer, mas quem sabe, algum dia, façam uma declaração premiada, aí ficaremos sabendo até os números depois da vírgula.

   Só o que sabemos é que o Woody Allen, há tempos, está tentando fazer um filme no Rio, até o prefeito Eduardo Paes já comentou e ele, o autor, já fez de Roma, Nova York etc. E convenhamos, em termos de cenário, nenhuma bate o Rio. Com a massa cinzenta que ele tem, será um sucesso garantido.

*Mas é claro, algo faz com que eles não se entendam.
Enquanto isso, em 2000, o herói foi para a Austrália, destrinchando cenas intensas na Ópera de Sydney e na Harbour Bridge. Na abertura, Hunt quase despenca de um abismo no Deserto de Mojave, isto já nos Estados Unidos. Aliás o país está em Missão Impossível 3 (2006), com takes em Los Angeles e Richmond. No Protocolo Fantasma, disseram-me que o Tom Cruise escala 825 metros de altura do Burj Khalifa, em Dubai.

   Vou tentar vê-lo, pois cinema mostra tão bem os lugares que, às vezes, ao vivo, tornam-se uma decepção. Um exemplo é a Fontana di Trevi que acho belíssima, mas com o olho do Federico e o visual da sueca Anita Ekberg, muito, muito melhor. Além disso, sabemos que era tudo dela e não da indústria petroquímica.

Flávio Del Mese

Flávio Del Mese nasceu em Caxias, mas tem quase certeza que sua cegonha passou a baixa altura e foi abatida. Isso frequentemente acontece com quem voa por lá, sejam sabiás, tucanos, corujas ou bentevis, mas não tem queixas. Foi bem recebido tanto na infância quanto na juventude, assim como em Porto Alegre, onde chegou uns 15 anos depois, já sem cegonha e a cidade o embala com carinho até hoje. E ele sabe do que fala, pois conhece 80% dos países do globo. Na Europa só não esteve na Albânia, da América só não conhece a Venezuela (prevendo quem sabe, que do jeito que vamos, em breve seremos uma Venezuela). Na Ásia, não passou pela Coréia do Norte e pelo Butão, mas à China foi 6 vezes e também 6 vezes esteve na Índia, sendo que uma delas deu a volta no país de trem, num vagão indiano, onde o até hoje, seu amigo Ashley, tinha uma licença para engatar o seu vagão atrás das composições cujos trilhos tivessem a mesma bitola. Sua incrível trajetória de vida é marcada por uma sucessão de acasos que fizeram do antigo piloto da equipe oficial VEMAG (vencedor de 5 edições de Doze Horas), em um dos fotógrafos mais internacionais do Brasil. Tem um acervo de 100 mil fotos- boa parte delas mostradas nos 49 audiovisuais de países que produziu e mostrou no Studio durante 20 anos e que são a principal vitrine do seu trabalho (inclusive o da volta na Índia de trem). Hoje dedica-se a redação e atualização dos Blogs Viajando por viajar e Puxadinho do Del Mese com postagens sete dias por semana.
Extraído de reportagem:
Ademar Vargas de Freitas
Clóvis Ott
Juarez Fonseca
Marco Ribeiro

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