Escravos de Jó

24 jun • Caso do Dia, Notas1 comentário em Escravos de Jó

De um tempo para cá, estou me lembrando muito dessa canção infantil, mas hoje é de adulto. Repetição de decretos sobre o que pode abrir e pode fechar nos deixa escravos de decretos.

Se eu já me atrapalho todo com o vaivém da porteira, imagina o pequeno comerciante. Até o médio fica na dúvida. Correção: o grande também.

Então eu queria cantar, mas não posso. Nenhuma perspectiva no horizonte visível. Vacina? Seria um milagre se saísse uma agora, e seria um milagre ainda maior se chegasse aqui em um prazo razoável.

Parece que estou vendo no jornal que faltam ampolas. Se não forem as ampolas, será o frete, ou a burocracia. Urubu quando está de azar, o de baixo faz cacaca no que está voando em cima.

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Medicamento eficaz? Pode ser, mas com efeitos colaterais. Você está muito negativo, dirão vocês. Sim, hoje. Amanhã estarei curado.

O que eu temo é a insubordinação total visto que Porto Alegre tem menos de 100 mortes para uma população de 1,4 milhão de pessoas.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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One Response to Escravos de Jó

  1. Luiz Fernando Ehlers disse:

    Ao invés de Escravos de Jó, lembrou mais o samba “você abusou, tirou partido de mim, abusou…” Foi só abrir uma nesga da porteira, e a população quis passar uma boiada. Agora, confina no brete, de novo.

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