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UMA equipe formada por 150 linguistas, de 14 países, se reuniu para uma tarefa nada fácil nos últimos 20 dias: analisar a cobertura mundial da imprensa de janeiro a novembro para avaliar quais os termos mais abordados no mundo e chegar a um consenso dos acontecimentos emblemáticos mais importantes do ano.
Os especialistas do aplicativo de idiomas Babbel, avaliaram jornais como Le Monde, The New York Times, El País, Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, entre tantos outros, além de inúmeros programas de TV, sites de notícias e podcasts para mapear o que foi relevante no mundo. Queimadas na Amazônia, crime socioambiental em Brumadinho, debate de gênero na Argentina, manifestações no Chile e outros acontecimentos encheram 2019 com vocabulário ambiental e sociopolítico.
DENTRE as 166 iniciativas que integram a base de pesquisa do Ranking dos +Premiados da Imprensa do Jornalistas & Cia, dez não tiveram suas edições realizadas em 2019. A principal baixa foi o Prêmio Petrobras, que apesar de ser ainda recente, com apenas cinco edições realizadas, gozava de grande prestígio pela abrangência nacional e valores distribuídos aos vencedores. Mas não foi a primeira vez que o concurso sofreu interrupção. Em 2015, no auge da Operação Lava-Jato e com a marca Petrobras e diversos de seus executivos envolvidos em uma série de escândalos, o concurso chegou a ser suspenso, sendo retomado no ano seguinte.