Do bom e do melhor

6 set • A Vida como ela foiNenhum comentário em Do bom e do melhor

A propósito da história de terça-feira sobre as sacadas de publicitários, leitor envia o caso da rede de varejo gaúcho Taqui, que é realmente um nome sonoro, curto como deve ser e sugestivo. Lembrança vai, lembrança vem, lembrei de um caso acontecido que meu querido amigo Ernani Behs contou em 1973.A

Anos antes, estavam ele e outro publicitário cujo nome me escapa – imperdoável! – bebericando em uma das poucas mesas de um armazém de secos, na esquina da rua Doutor Thimóteo com a Marquês do Herval, no Moinhos de Vento. Estes estabelecimentos seriam hoje os mercadinhos de bairro. Quando entabulavam conversa, entrou uma senhora. Fez o pedido.

– Eu queria dois quilos de arroz.

Avental mais ou menos branco, barriga encostada no balcão, o dono perguntou qual marca ou tipo de arroz ela queria.

– Qualquer um, desde que seja do bom – respondeu ela.

 O publicitário amigo do Nani ficou alerta. Semanas depois, ele registrou e depois vendeu para um cliente a marca Dobom.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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