Do balde à aposentadoria
Há muitos anos, contei dois casos bem brasileiros para um executivo alemão recém-chegado ao Brasil que o deixou atônito. Fiquei com a sensação de que ele teve vontade de voltar para a Alemanha. A filial da empresa em São Paulo tinha muitos empregados, então vocês vão entender porque ele ficou com as orelhas em pé.
O primeiro foi de um flanela que lavava os carros na frente do prédio da Caxa Econômica no Rio de Janeiro. Fazia o serviço para os funcionários e também para quem quisesse seus préstimos de água, sabão e pano.
Entrou gurizote e parou de trabalhar com 50 e poucos anos. Entrou na Justiça dizendo que a Caixa não assinava sua Carteira do Trabalho. Em suma, queria salário, férias, décimo terceiro com juros e correção monetária. Levou. Ganhou um bolão e seguiu lavando carros.
O outro caso conto na segunda. E é daqui mesmo.