Diário de uma vida nova
Dia 7, segunda-feira 19 de março.
02:00
A corrente
Quero dizer que, se depender da torcida de milhares de amigos e leitores, já estou curado. Nossa! Eu não sabia que tinha tantos. Além disso, fiquei impressionado com a quantidade de pessoas que oram por mim, que irão a igrejas católicas e templos evangélicos, de umbandistas e religiões afro que me garantiram que vão convocar seus orixás e até para um rabino que fará uma oração especial para mim numa cerimônia judaica. Alguns vão a igrejas de santos como N.S. Caravaggio ou Santa Rita de Cássia para orar – e não ficam perto de onde elas moram.
Celestialmente falando, sou o cara mais protegido do mundo. E o mais sortudo também.
O pagamento
Não sei como vou pagar toda essa corrente positiva, se terei as toneladas de gratidão e agradecimento necessários.
Sobre maldições
Estigma é coisa muito séria. Quando alguém é transplantado ou faz uma cirurgia qualquer não sofre do mesmo estigma quando é um câncer. No passado, havia duas palavras malditas: câncer e lepra (hanseníase). Câncer é sussurrado, como a simples menção do nome o atraísse. Mudou muito de lá para cá mas não mudou o bastante.
Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.
4 Responses to Diário de uma vida nova
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« A confissão Notas »
Caro Amigo Dietmar F.Albrecht,
Sei que és bastante cético com remédios e outros recursos além do que é “oficialmente” aceito. Mas a medicina convencional acha que sabe tudo. E pouco sabe. Existem “outros” recursos, fora dela. Um amigo meu ,dono de um Shopping Center em Tubarão/SC,estava com essa “droga”. Desenganado, procurou outros recursos. Foi inteiramente curado por um “bruxo”,que fazia as tais “operações espaciais” Chegou lá de maca,quase morto,e saiu inteiro. Passei a acreditar neles.Conheço um que muitos garantem ser muito bom,aqui pertinho no Litoral Norte (Maquiné).Parece que já teria feito curas quase milagrosas. Estou tentando tratar os meus rins com ele,já que os médicos não me dão qualquer perspectiva de melhora. Se te interessares ,é só me avisar. Seria algo meramente “paralelo” ao tratamento convencional. Nenhum “pecado”,portanto.Um forte abraço. Também torço p/tua cura.(Assinado) ICO.
Fernando, passei por isso há três anos, quando em fevereiro de 2015 me vi diante de um diagnóstico de Melanoma (grau IV) em uma contagem de I a V. Sei o que está passando, mas é na fé, seja ela qual for, na energia da família e dos amigos, que está a maior força para virar o jogo que a natureza biológica – e claro os nossos deslizes durante a vida – coloca diante da gente. Te apruma, enfrenta o bicho de cabeça erguida, sem pestanejar, e com a ajuda das forças positivas ele será extirpado. Olha que os meus prognósticos, embasados pelos exames patológicos eram os piores. Tudo, mas tudo mesmo, indicava a existência de metástase, pelo tempo em que a lesão existia e pelas condições em que se encontrava. Pois isso não se confirmou e com a cirurgia foi retirado todo o tumor. Se me permite dizer, eu busquei ajuda espiritual em paralelo ao tratamento médico. Para mim foi importante, me ajudou a manter “a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo”. Estamos aqui na torcida pelo melhor resultado pra ti. Tenha fé em Deus, em ti mesmo, e nas energias positivas que estão ai, circulando ao nosso redor e, as vezes, não as utilizamos adequadamente. Grande abraço e, como diz o Prévidi, te prepara para o teste do cotonete.
Caro Milton Gerson, muito obrigado pelas palavras. Forte abraço.
Fernando,
Força e fé e PG3 sempre….abcs