Deu a louca no Brasil

3 jul • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Deu a louca no Brasil

O conglomerado de combate e rastreamento do vírus está aperfeiçoando novas maneiras de apurar casos, mortes, imunizados, taxas de mortalidade e conceitos sobre como acompanhar a evolução da pandemia. O problema e que são tantas as emoções que  ninguém mais fora deles consegue entender a quantas andamos. Não sabemos mais nada.

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OS DISCURSOS DE FIDEL

Quando o finado Fidel Castro falava para as massas, estendia-se tanto que nem ele mesmo sabia o que estava falando. Quando perdia o fio da meada, sacava “la revolución” da algibeira. Funcionava tão bem quando derramar um destilado em frigideira. O fogaréu é la revolución. Nos tratados dos especialistas, tem que falar “pandemia” de vez em quando para botar fogo na frigideira.

NÃO ENTENDO MAIS NADA

Imaginem um pobre coitado tentando decifrar o que dizem os jornais e telejornais. Primeiro ele vai achar que Boldonaro é mais perigoso do que o vírus. Então por que me obrigam a ficar em casa, perguntará. Não era o bichinho o bandido?

do dia 26 até dia 3/7

EU, HEIN?

Cá entre nós e nosso barbeiro. A verdadeira história da relação  entre anunciantes e veículos é que jamais será contada no Brasil.

O BARATO SAI CARO

Com a redução das redações e diminuição de custos, é milagre que ainda saia o horóscopo e o necrológio. Só que destacam finados de quem nunca ouvimos falar. Em alguns jornais, era a única coisa que dava para ler.

A HISTÓRIA COMO ELA NÃO FOI

Se antes já não contávamos a historia como ela é, agora a contamos por amostragem. Escolhida por sorteio, quem sabe.

ESCRAVOS DE JÓ

O jornalismo sempre viveu um paradoxo. O pauteiro orienta o repórter, que vai a campo para colher a realidade, que já chega incompleta, o subeditor analisa e passa para o editor que a edita e faz o título. Isso feito, o pacote vai para o secretário de redação que a remete ao chefe da redação, depois para o editor-chefe, que, por sua vez, manda ao diretor de redação para fazer a manchete. É como comprar um carro que passou por uma dúzia de donos.

Funciona quando todos os elos da corrente estão solidamente encadeados. E se o repórter reportar bem.

A GUERRA QUE VIRÁ

A próxima guerra vai se travar entre as diversas vacinas que forem lançadas. Briga de foice. A minha é melhor, não, a minha é mais eficaz, pode ser, mas tem muito efeito colateral, a nossa é mais barata que a de vocês, essas coisas tão comuns em guerras.

É GRAVE A CRISE

imagesDepois de duas décadas como atração maior das casas noturnas de Porto Alegre, a Tia Carmen fechou de vez. No popular, era casa de garotas de programa. O La Licorne gaudéria. Casas como essa há tempos vinham acusando perda de clientes. Em grande parte devido à concorrência particular. Tipo o comércio formal perder receita devido ao  comércio informal.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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