De dentro para fora

20 jul • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em De dentro para fora

Portugal, Grécia Egito, o Irã e os países árabes árabes tiveram um passado fantástico. Os portugueses, com suas casquinhas chamadas caravelas, ágeis e polivalentes, deram a volta ao mundo e descobriram mundos inexplorados. Até nas Filipinas estiveram. Manila tem até hoje um bairro português, idem em Macau, China, África do Sul e as ilhas que cercam o continente, entre outros.

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A GRÉCIA foi outro portento. Nem precisa falar nos filósofos, no teatro, na construção de cidades sustentáveis, templos com uma estética invejável até hoje. Foram grandes navegadores, matemáticos, geógrafos, entre outras façanhas. DO EGITO nem precisa falar. Medicina, engenharia, arquitetura, habilíssimas formas de transportar, armazenar água e, com ela, irrigar o deserto. Sem falar nos enigmas geométricos e astrologia, além das pirâmides.

OS MOUROS cativaram a Europa com suas obras, arquitetura a tal ponto que influenciaram e ainda influenciam a estética e a administração pública na Espanha e em Portugal.

DE FORA PARA DENTRO

O que é feito deles hoje? Grécia, Portugal e Egito vivem basicamente do turismo. Os povos árabes foram contaminados pelo fundamentalismo religioso, o mesmo que aconteceu com o Irã, a poderosa Pérsia de outrora. Uma a uma as potências deixaram de sê-las. O terrorismo de alguns explode os outros e a eles mesmos.

O QUE HOUVE?

Como escreveu Vitor Hugo, os fatos são como fibras entrelaçadas das cordas. Hoje, dizemos isso com outras palavras, usamos o exemplo de desastre de avião, que nunca tem uma só causa. A explicação esta na sucessão de eventos. No caso destes países, o debate é exaustivo. Uma seria a consanguinidade, que me fascina. Deterioração natural da espécie, o que chamamos metaforicamente de fadiga dos metais. Genes que se esgotaram, deram o que tinha quem dar, mas isso já é outro mistério.

O CASO BRASIL

O Brasil tem só 500 anos. Fomos uma extensão portuguesa por largo espaço de tempo. Portanto, nosso passado não e comparável com outros países como os acima mencionados. Não, o furo é mais embaixo. O problema é que nem temos presente e futuro é duvidoso.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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