Das coisas ridículas nas telas
A novela mais ridícula que a Globo já produziu foi Novo Mundo. Botaram um índio branco que poderia ter nascido na colônia alemã em Nova Hartz, com um cocar com as cores da Portela. E com pintura de guerra imitando suspensórios. Só faltou o relógio de pulso usado por um coadjuvante no filme bíblico O Manto Sagrado, e o rastro de condensação de um avião também no bíblico Quo Vadis.
Filme por filme preferia os do cantor Teixeirinha. Em um deles, ele fazia o papel de dono de barco no Rio Jacuí. O diretor Pereira Dias contou que, em uma cena de estúdio, o cantor girava o timão como se fosse direção de automóvel.
– Teixeirinha, é timão de navio, tem que girar devagar.
– O filme é meu e dirijo o navio do jeito que eu quiser – respondeu o astro.