Das coisas ridículas nas telas

2 jun • A Vida como ela foiNenhum comentário em Das coisas ridículas nas telas

A novela mais ridícula que a Globo já produziu foi Novo Mundo. Botaram um índio branco que poderia ter nascido na colônia alemã em Nova Hartz, com um cocar com as cores da Portela. E com pintura de guerra imitando suspensórios. Só faltou o relógio de pulso usado por um coadjuvante no filme bíblico O Manto Sagrado, e o rastro de condensação de um avião também no bíblico Quo Vadis.

Filme por filme preferia os do cantor Teixeirinha. Em um deles, ele fazia o papel de dono de barco no Rio Jacuí. O diretor Pereira Dias contou que, em uma cena de estúdio, o cantor girava o timão como se fosse direção de automóvel.

– Teixeirinha, é timão de navio, tem que girar devagar.

– O filme é meu e dirijo o navio do jeito que eu quiser  –  respondeu o astro.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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