Cubo mágico

21 set • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Cubo mágico

Um professor de arquitetura húngaro chamado Erno Rubik inventou o cubo mágico, em 1974, e nem ele tinha certeza de que seria possível resolvê-lo. Mais tarde, os matemáticos calcularam que existem 43.252.003.274.489.856.000 maneiras de organizar os quadrados, mas apenas uma dessas combinações está correta.

DIFICULDADE AO CUBO

E nós aqui achando que as chances de acertar na Mega Sena é uma em 56 milhões e só acerta alguém com um rabo tão comprido que atravessa o território nacional. A questão é que alguém sempre acerta mais dia menos dia.  Certa feita, peguei o cubo e, após algumas viradas, concluí que não tinha chances. Só que muitos conseguem.

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Então admito, eu sou um fracassado. Por que alguns têm essa capacidade e outros não, é uma questão matemática. Ou de memória, sei lá eu.

POR FALAR EM FRACASSO

O maior fracasso do mundo é o regime venezuelano. Apesar de se dizer de esquerda e ser admirado pela esquerda brasileira, o chavismo não é nada. É uma coisa. Um país sentado numa das maiores reservas de petróleo do mundo não conseguir nem papel higiênico para a população… Olha, tem que fazer força.

AS AVES QUE AQUI GORJEIAM…

Imagem: Freepik

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…não gorjeiam como na Venezuela, novamente em foco  porque a economia vai de mal a pior, a população pior ainda com viés de fim do mundo de verdade. Ah sim, a culpa é dos americanos. Só que não foram eles que ensinaram o presidente-ditador a falar com passarinhos, que falam por Hugo Chávez.

MAIS UMA

Jair Bolsonaro parece ser candidato a recordista de cirurgias. Sexta-feira vão lhe extrair cálculos da bexiga. Nem preciso dizer da torcida pró e contra o sucesso da cirurgia.

BARBARIDADE, TCHÊ

Para o comércio gaúcho, principalmente da Capital gaúcha, o pior ainda não chegou. Dirigentes classistas dizem isso calcados em números. Nem precisa deles, é só usar a lógica, o velho 2+2.

COMPLEXO DE OVO DURO

Se algum dia eu consultar um psiquiatra e me submeter às suas pajelanças, a primeira pergunta que farei está engatilhada: que mente é a minha que não sabe nem fazer ovo cozido, mas gosta dos programas de culinária do canal Food?

Mesmo não sendo nem médico de cuca prático-não licenciado, arrisco a dizer que funciona como terapia justamente por não entender lhufas de cozinha. Ou seja, não me estresso com detalhes que só quem é do ramo conhece, tipo “Ih, ela está botando sal demais!”

Entretanto, não é terapia de graça. A assinatura custa um bom dinheiro, mas tem a vantagem de poder consultar vários “psiquiatras”.

TERAPIA DO OVO DURO

Pois foi uma dessas psiquiatras americanas de forno e fogão que, entre uma panela e outra, inventou de contar piadas de galinha. Sabem por que o galinheiro tem duas portas? Fez um suspense enquanto botava tomilho no frango.

– Porque se não tivesse seria um sedã.

Seu Henry Ford, quando o senhor criou o Modelo T, imaginou que algum dia usassem automóvel para fazer piada de galinha?

DE COMER?

Chama-se azedinha. Não sei se alguém a comeu para justificar o nome, já que comer flor está na moda. Um dia comi uma rosa meio que forçado, mas minhas papilas gustativas não sentiram gosto de rosa. Como já disse a pensadora Gertrud Stein, uma rosa é uma rosa e estamos conversados.

Foto: Romar Rigon

Foto: Romar Rigon

Azedinha bem que poderia ser a flor-símbolo de Porto Alegre. De algumas décadas para cá, a ideologia fundamentalista vem tirando o bom humor das gentes.

 

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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