Cortejo fúnebre

7 out • Direto do Túnel do TempoNenhum comentário em Cortejo fúnebre

facebook_1602009422849_6719314530294118012Acho fantástica essa expressão, especialmente “cortejo”. Cheguei a pegar alguns em Porto Alegre, quando o finado era pessoa de prestígio ou rica. Atrás do carro fúnebre vinha um séquito – outra palavra expressiva – de automóveis pela avenida João Pessoa rumo à Lomba do Cemitério. Quanto mais rica e famosa, mais carros vinham de arrasto. E vice- versa. A moda terminou na década de 1970, mais para o fim.

Já nas cidades do Interior ainda há quem faça cortejo fúnebre. Quanto menor a cidade, mais tem. A diferença que não era só composta de carros, às vezes não tinha nenhum. Neste caso, o falecido era decididamente pobre. À frente, alguém carregando a cruz. A imagem mostra um deles na Montenegro de 1929.

Foto: Acervo Henrique Nogueira 

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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