Cópia nossa

5 nov • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Cópia nossa

Quem diria que os Estados Unidos copiariam os legislativos brasileiros, êta nóis! Periga a eleição deles acabar no tapetão. Inverte-se a famosa frase. Agora, o que é bom para o Brasil é bom para os Estados Unidos.

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UM SISTEMA COMPLICADO…

Criticamos o sistema eleitoral americano e a complicada votação nas cabines, cheias de chaves e números. O que nem todos sabem que lá a urna eletrônica como a nossa não seria possível. Além da escolha do Congresso e presidente, eles votam em questões paroquiais, comunitárias, incluindo plebiscitos.

… E UMA FEDERAÇÃO QUE FUNCIONA

Cada povo tem lá seu jeito de viver e escolher. Os colégios eleitorais americanos podem parecer absurdos para nós, quando nem sempre quem faz mais votos é ungido, mas é assim há muito tempo e eles não veem motivos para mudar. Mas é a federação de verdade e notável. Cada Estado pode legislar em causa própria, incluindo ter ou não a pena de morte. Aqui, a federação é uma piada.

A FECERAÇÃO DO DOUTOR GETÚLIO

A Revolução de 1930, habilmente concebida por Getúlio Vargas, tinha como objetivo terminar com a aliança café com leite, o domínio de São Paulo e Minas Gerais. Há que se restabelecer a federação, bradavam os gaúchos amarrando seus cavalos no Obelisco. Curiosa revolução. Não só fortaleceu a União capando poder dos Estados como levou GV ao panteão e à ditadura. Louvado e incensado pela esquerda, saliente- se.

Como no livro O Leopardo, de Tomasi de Lampedusa, tudo tem que mudar para continuar a mesma coisa. Deveria estar no lábaro nacional.

DE BAIXO PARA CIMA

Antonio Gramsci morreu em 1937 mas está vivo até hoje. Mais que nunca, os ensinamentos do filósofo marxista estão sendo aplicados pela esquerda brasileira. Como ele escreveu na prisão, posto lá que foi por Benito Mussolini, não adianta impor o comunismo de cima para baixo. Tem que ser o contrário.

Por isso que, desde os anos 1990, quando foi escolhido o guru do PT, começaram a pipocar movimentos como os sem-teto, atingidos pelas barragens, passando por associações de classe e até buscando dominar conselhos de clubes de futebol.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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