Consolo sem consolo

2 dez • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Consolo sem consolo

A militância da candidata derrotada Manuela D’Ávila consola-se com os 46% que ela recebeu do eleitor porto-alegrense, “quase a metade”. Minutinho. Com as abstenções, brancos e nulos, em turno de 35%, “quase a metade” de 65%, ou cerca de 30%, porcentual histórico da esquerda da Capital.

A FEIA CÁRIE DE PORTO ALEGRE

O esqueletão da Rua  Marechal Floriano, no Centro de Porto Alegre, pode ser finalmente enterrado – literalmente. O prefeito eleito Sebastião Melo vai ouvir os técnicos e a Procuradoria do Município. Se o prédio inacabado desde 1957 tiver problemas estruturais, virá abaixo, garante.

O GRANDE DESAFIO

Será tornar o Centro Histórico novamente habitável e caminhável, digamos assim. Hoje você tem que esgueirar entre um camelô e outro e ambulante que não ambula. Esse foi o erro imperdoável de Nelson Marchezan. Não só não fez nada como deixou o caos ainda pior.

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Nunca vi ou ouvi falar que Marchezan sequer tenha caminhado pela Rua da Praia nestes quatro anos. Aliás, quando assumiu, disse que nunca tinha entrado no Mercado Público Municipal.

A FALTA QUE ELAS FAZEM

A área central de Porto Alegre não tem mais churrascarias. Como virou terra de ninguém, e a classe média foi expulsa do Centro, são poucas as operações gastronômicas de respeito.

O MORDOMO DE ONASSIS

Uma das últimas churrascarias no Centro da capital gaúcha foi a Quero-Quero, na subida da rua Otávio Rocha. O dono era meu amigo, Napoleon Kristakis, também proprietário do Restaurante Napoleão. Ele foi mordomo de um bilionário grego chamado Aristóteles Onassis, que casou com Jacqueline Kennedy quando enviuvou, era feio como o diabo, mas…

Meu bom amigo mostrou uma foto autografada por Onassis  quando era mordomo do armador (construtor de navios). Morreu nos anos 1980, num acidente estúpido, quando viajava de ônibus para Bagé.

A HORA DA BOQUINHA

Boquinha tem dois significados. Poder ser refeição grátis ou pode ser cargo público em que o trabalho é opcional. Os prefeitos eleitos vão receber muitos pedidos de boquinhas e poucos para trabalhar.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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