Confetes e salamaleques

13 nov • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Confetes e salamaleques

Bueno, agora as favas estão contadas. Nem vou falar de eleição e nem fazer análises perfunctórias tipo “grandes desafios aguardam o eleito” ou democratices que falam em espetáculo da democracia, e muito menos sobre os atentados à democracia ou orgulhos bestas feitos com confetes e salamaleques. Nem me besuntarei com o creme de falsa modéstia na cor “eu nāo disse?”. Já tem profeta do passado demais nesse bananal.

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DE BORZEGUINS AO LEITO

Se hoje o sistema de votação e apuração é praticamente impossível de ser fraudado, pelo menos em grande escala, em tempos idos depositava-se cédulas tipo santinhos  dos  mais  variados tamanhos e cores na urna. A “cola” vinha de casa ou entregue na sala de votação sem pejo nem fiscalização. Portanto, não me venham de borzeguins ao leito dizer que as eleições antes de 1964 eram verdades verdadeiras.

BOI NA LINHA

Sem falar na contagem dos votos. Rolava muito o “objeto misterioso”, alcunha de propina. Se o candidato não estivessem cima do lance, seus votos poderiam ir para outro candidato. É claro que o esquema não era generalizado, mas que tinha boi na linha, lá isso tinha.

CÉDULA BOMBRIL

As donas de casa adoravam as eleições por um motivo prosaico. Findo o horário de votação, iam com os filhos nas seções eleitorais juntando e levando para casa todo o lixo democrático. Tinham mil e uma utilidades nas casas e cozinhas – e nos banheiros. O papel higiênico era caro, se é que vocês me entendem. Não, não venham com piada pronta.

NOVO ATAQUE

A apresentadora do Jornal do Almoço, Cristina Ranzolin corajosamente falou no ar que enfrenta um câncer de mama. A boa notícia é que esse tipo de câncer é curável 100%. Ela disse não ter histórico na família e que leva uma vida saudável. Então de onde ele veio?

A GRANDE PERGUNTA

Essa é a pergunta de um milhão de dólares. Quando uma pessoa da família teve um, perguntei ao médico porque – de algumas décadas para cá – há esse crescimento absurdo de câncer de mama. Junto com a pergunta, aventei uma resposta.

A TEORIA DO LIQUIDIFICADOR

Esse aumento começou com a massificação dos eletrodomésticos na cozinha. É sabido que o liquidificador é o  que mais emite radiação eletromagnética, por motor. E as mulheres o acionam com ele logo abaixo das mamas. Ele achou a hipótese muito interessante e ficou de ampliar o assunto. Infelizmente, o médico teve um câncer meses depois e está fora de combate.

Mas eu ainda acho que pode – pode – ser por aí.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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