Clube de Opinião

21 dez • NotasNenhum comentário em Clube de Opinião

O Clube de Opinião do RS, que está completando 17 anos de fundação, realizou seu almoço de final de ano no estabelecimento de carnes em geral dos senhores Elson Furini e Chiquinho Tasca, o Barranco. A entidade reúne colunistas e comentaristas todos imbuídos do sagrado dever de salvar o Brasil pelo menos uma vez por semana. O presidente é Júlio Ribeiro. Quem lá deu o ar da sua graça foi o senador Lasier Martins (Podemos), que também é jornalista.

PARADOXO: enquanto 11,8 milhões de pessoas procuram emprego no Brasil (IBGE – 3.º trimestre de 2019), a área de Tecnologia da Informação (TI) deverá ter, até o ano de 2024, 290 mil vagas em aberto (estudo da Brasscom), com falta de profissionais qualificados para preenchê-las. O salário médio desses trabalhadores é de R$ 4 mil (um gerente pode ganhar mais que o triplo), além de ser uma área que não sofreu com a crise. Continuou ampliando e contratando. Mas se é uma área tão promissora, por que não há profissionais suficientes para as vagas em aberto? Esse foi um dos temas discutidos no Hackathon de Carreiras da Universidade Positivo (UP) – versão TI, realizado no último dia 30 de novembro, em Curitiba.

Adriano Krzyuy, presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro-PR), explica que a maioria dos profissionais disponíveis acha que está bem qualificada. No entanto, ele adverte que a área de tecnologia vem mudando numa velocidade alta e os profissionais não têm acompanhado as atualizações. “Neste momento, eu estou aqui conversando com você, mas não sei o que os chineses estão inventando ou que software os americanos estão desenvolvendo. O grande desafio é manter-se em constante atualização e se qualificando”, diagnostica.

Conforme Krzyuy, há demanda para mais eventos como o Hackathon de Carreiras da UP, especificamente na área de TI, como foi o último, que colocou frente a frente profissionais em busca de recolocação e empresas que necessitam desses especialistas. Com a inteligência artificial, a internet das coisas e a massificação dos aplicativos para celular, ou a transformação digital como um todo, a demanda por profissionais de TI também deu um salto e necessita das mais variadas especializações. “Há vagas para desenvolvedores de software, suporte técnico, infraestrutura, analista de sistemas, entre muitos outros”, analisa Krzyuy.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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