Chimarrão à inglesa

13 jun • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Chimarrão à inglesa

Metade do time de Tottenham Hotspurs é viciada no mate, como chamamos o chimarrão gaúcho, bebida que, segundo a prestigiada publicação inglesa The Guardian, dá energia como o café, bom para a saúde como o chá e libera endorfinas como o chocolate. Só que o Rio Grande do Sul não entrou na história. A publicação explica que o mate é a bebida nacional da Argentina, o que é fato. Mas também é a bebida oficial dos gaúchos – em termos, pelo menos a não-alcoólica. Leia a matéria: aqui.

Vale a pena?

Os enormes esforços dos jornais em publicar cadernos massudos sobre a Copa do Mundo e a montagem de grandes equipes para trabalhar na Rússia contrasta com o baixo interesse popular sobre a Seleção. Em outras épocas, saberíamos de cor e salteado a escalação do time. Agora o que se observa é apatia.

Ideologia

Em décadas anteriores, anos 70, a Copa servia até como debate ideológico. A esquerda torcia pela derrota da nossa Seleção para deixar o povo irritado. E ficava triste quando a taça era levantada. Besteira pura.

Custo-benefício

Tudo isso, e considerando-se a quantidade de jornalistas empregados pelos veículos para cobrir o futebol, fica no ar uma inquietante pergunta cuja resposta muitos de nós já sabemos: haveria um descompasso entre a cobertura e o interesse do leitor/ouvinte/telespectador? O que salta aos olhos é que este esporte está superdimensionado na mídia e na infraestrutura, inclusive nos salários dos jogadores.

Intervalo gastronômico

Foi uma grata surpresa conhecer – e saborear – o bufê do restaurante do City Hotel, no Centro Histórico de Porto Alegre, que tem no comando minha amiga Eleonora Rizzo. Tudo que lá estava à disposição era muito bom, especialmente a massa, que ontem foi fetuccine com molho misto. E com um detalhe: os medalhões de filé eram de filé mesmo, coisa difícil de se encontrar no Centro. E nas sextas, a casa oferece sua tradicional feijoada.

O ET de Varginha

Da turma que curte aliens e Ovnis: Na madrugada de 20 de janeiro de 1996, uma nave alienígena foi detectada por radares e vista por moradores de Varginha (MG) acidentando-se nos arredores da cidade. Em poucas horas, o Exército já havia cercado a área, recuperado os destroços e capturado dois tripulantes ainda vivos, tudo em segredo, retirando-os do sul de Minas Gerais. Apesar de dezenas de testemunhas de tudo isso, uma “operação abafa” foi criada pelos militares e perdura até hoje para que não se saiba desta realidade, mas isso está para acabar.

Direitos alienígenas

Lembro do caso do ET de Varginha – ou a lenda – mas não essa do Exército ter capturado ETs vivos. Vamos lá fazer a famosa reflexão: vocês já ouviram falar no Brasil de um segredo quando tem mais de duas pessoas envolvidas? Um ou mais militares já teriam vendido fotos e vídeos ou filmes para a imprensa internacional. E certamente os ETs teriam entrado com ação por dano moral.

Alfabetização de adultos

reunião de avaliação

Técnicos do Programa de Alfabetização de Adultos do SENAR-RS reuniram-se ontem para a primeira avaliação de trabalho do ano. A proposta é avaliar os primeiros 60 dias de andamento do programa criado pela instituição para atender produtores e trabalhadores rurais que não tiveram oportunidade de concluir seus estudos. Em 2018, 1,5 mil trabalhadores rurais estão participando, com aulas de alfabetização em 60 municípios gaúchos junto com a parceria dos Sindicatos Rurais locais.

Desabafo

…de um policial federal:

“O cara é líder de facção criminosa. Partiu dele a ideia de começar a cortar cabeças de rivais (em Porto Alegre, N.R.). É suspeito de envolvimento em ONZE homicídios. Sábado ele recebeu o benefício da tornozeleira eletrônica e cumpriria prisão domiciliar. TRINTA E NOVE MINUTOS depois, ele rompe a tornozeleira e se encontra na cara condição de foragido. Imagina a sensação terrível que passa na cabeça da população ao saber disso. Agora multiplica por quatro milhões e tu chega no que pensa quem arriscou a vida pra colocá-lo lá e vai arriscar de novo pra fazer a mesma coisa”.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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