Cautela e caldo de galinha…

9 jan • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Cautela e caldo de galinha…

…não fazem mal a ninguém. Devemos ser cautelosos na avaliação de acontecimentos recentes envolvendo um general que virou fumaça e um presidente que governa com topete. Em princípio, eu tendia a achar que o Irã iria retaliar com tudo o que tem, mas não. Mesmo atacando bases americanas no Iraque, usou de armamento convencional. Por sua vez, Trump pagou para ver, mas não encrespou mais ainda o mar revolto da região. Então fica por isso? Não sabemos, porque existem diversos grupos terroristas prontos para comprar briga alheia.

A ARTE DO NÃO SABER

E não sabemos por um bom motivo: o que realmente sabemos sobre os persas, do seu povo, dos seus organismos políticos e do pensamento da população sobre paz e guerra e do próprio regime dos aiatolás? O que aflora é que existe forte discussão interna – que não é de hoje – com vistas, de um lado, do afrouxamento das rígidas regras impostas pelos religiosos, e de outro que quer endurecer ainda mais. Neste sentido, o regime ganhou força com o míssil de Trump. Nada como uma guerrinha para unir o povo. A questão é: dura esse sentimento ou, como é do DNA deles, a dor manifestada se traduz em ataques terroristas ou não?

CABO DE GUERRA

O governador Eduardo Leite e o CPERS estão nele. Leite não quer pagar os dias parados, e o magistério acha que ele deve fazê-lo. O funcionalismo público (e o privado) sempre pleiteiam o pagamento dos dias parados, anulando o corte do ponto. Como os governantes sempre cederam, grevistas acham que têm direito adquirido.

JURISPRUDÊNCIA GREVISTA

Greve é uma atividade de risco e não tem como ser de outra forma. Quem entrar numa tem que ter isso claro. Resta saber se o governador gaúcho vai vencer esse cabo de guerra ou vai ceder. Se ficar firme, será uma exceção na história grevista gaúcha. E, de imediato, levará a uma consequência: sabendo dessa firmeza, os grevistas pensarão duas vezes em fazer movimentos prolongados.

CORRENTE DO BEM

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Não exatamente ao vento, mas às chamadas correntes de jato. Os resíduos dos incêndios florestais australianos são carregados pelas jet streams, que nesta época atuam no sentido oeste-leste em altitudes acima dos 10 mil metros. Chegam a 300 Km/h e como não são turbulentas, na maior parte, servem para os jatos comerciais economizarem combustível com velocidade igual e até maior que o voo de cruzeiro. Então as cinzas pegaram carona e como são mais pesadas que o ar, caem em algum ponto – Rio Grande do Sul entre eles.

Na foto de João Mattos, o pôr do sol em Porto Alegre. Com cinzas.

O comandante Arnaldo Lenz, que lê este blog, pode aduzir outras informações. Fala, liderança aérea!

PENSAMENTO DO DIAS

Há algo no ar além dos aviões de carreira: a fumaça das queimadas da Austrália.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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