Campanha com camisinha

29 set • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Campanha com camisinha

É esta de 2020. Sem contato físico com o eleitor, os candidatos ficam anódinos como uma boneca Barbie. É se abraçar de sobretudo. Não tem muito a fazer a não ser seguir as regras da pandemia ou será que falta imaginação para os marqueteiros? É um princípio básico da criatividade. Quanto mais difícil, mais ela é necessária.

Imagem: Freepik

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Uma das coisas que se aprende na avida, a moleza é a mãe do lugar comum.

EI, VOCÊ AÍ…

…me dá um dinheiro aí. Como na antiga marchinha de carnaval, vai precisar dele quem for a Gramado jantar no Castelo Saint Andrews, dia 3 próximo às 20h30min. Vai ser uma noite especial de cozinha italiana. Por que falei em dinheiro? Porque o custo para duas pessoas não-hóspedes é R$ 520,00.

Foto: Divulgação

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A LAGOSTA ASSASSINA

Lembrei dela ao ler o convite do Saint Andrews. Três amigos meus foram a Milão nos anos 1990, e um deles encasquetou de jantar num restaurante carézimo especializado em frutos do mar. Daqueles que se escolhe o peixe ainda vivo em aquário na entrada. Em um, nadavam grandiosas lagostas.

Um deles, o Salim, escolheu a maior. Para não ter morte súbita quando viesse a conta, consultaram o menu afixado na parede ao lado. Ficaram impressionados, um prato com esse crustáceo era o de menor preço, em euros,  comparado com outras opções. Sentaram-se, comeram e pediram a conta.

Quase deu morte súbita de verdade.  O preço era em GRAMAS. Não fossem três cartões de crédito juntos, ia dar necrotério. Ou cana.

DO JEANS AO JEANS

Interessante essa moda de usar jeans rasgados. Usar roupa retalhada é moda que começou nos anos 1980, no Rio de Janeiro, a moda VAGABA. Aos poucos, os buracos foram aumentando, aumentando e hoje tem mais rasgões que calças. No fim da vida viram shortinhos. Até que um dia alguém vai recriar a moda dos jeans rasgados, que vão aumentado até que um dia…

NOVA LÍNGUA

      – 00111101?

      – 110001100101

Se um dia você se deparar com dois jovens nerds com esse estranho diálogo, saiba que essa pode ser uma das línguas do futuro. Ao contrário da língua dos surfistas, que não tem consoantes (ó o auê ai ó), essa língua usa o sistema binário adaptado da taquigrafia, só com consoantes. E só criar um código de letras antes.

Cada tribo terá a sua língua, assim como no sul do Sudão, há pelo menos 90 dialetos diferentes. A nova Torre de Babel será binária.

Um dia ainda voltaremos às árvores, as que restarem. Falando por grunhidos.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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