Caminhada e desconforto nos ombros e cervical!
Caminhar é um movimento complexo e dinâmico. Em uma caminhada damos ritmo, velocidade, transferência de peso de uma perna para a outra seguida pelas sensações geradas pela movimentação e respiração. Sabemos que nesse exercício nenhum passo é igual ao outro, sendo possível identificar padrões de marcha que impõem ao nosso corpo diversas exigências durante a atividade. Entre elas, por exemplo, as tarefas locomotoras e a proteção do sistema esquelético.
Nos membros superiores, os músculos mais utilizados nas caminhadas são: deltóide, em sua porção anterior, faz o movimento do pêndulo para a frente e a porção posterior, o mesmo movimento para trás onde através desse movimento a cervical pode ser atingida. Na flexão do antebraço, os músculos de maior ação são o braqueal anterior e o bíceps.
A região cervical possui grande mobilidade, e recrutada na caminhada para equilíbrio e orienta sendo assim ela é altamente dependente do suporte muscular para mantê-la estável, tornando assim os músculos mais suscetíveis a lesões.
Por isso, as causas mais comuns de dor cervical são decorrentes de desordens mecânicas, que envolvem alterações posturais e fatores ergonômicos, que geram alterações e compensações musculares resultando em dor e rigidez no pescoço.
A caminhada necessita que as nossas estruturas estejam equilibradas (pés, joelhos, quadril, braços, escápulas e coluna). A contribuição dos músculos flexores e extensores e de rotação e outros movimentos do tronco requer um aumento de força para o equilíbrio do tronco no momento a da caminhada.
O equilíbrio corporal é alcançado quando todas as forças que agem neste corpo, tanto externas como internas, estão controladas, o que permite que o corpo permaneça em uma posição desejada (equilíbrio estático) ou que se mova de uma maneira controlada (equilíbrio dinâmico).
