Baldi
A notícia triste de ontem foi a morte do jornalista Antônio Carlos Baldi. Dele só tenho boas recordações quanto mais não seja pelo fato de sempre elogiar meus escritos em todos os jornais onde tive colunas.
Baldi não era homem de bajular. Se não gostasse de algo, dizia na lata. Isso desde os tempos em que fiz o Informe Especial, da Zero Hora, nos anos 80.
Todos conhecem ou conheceram o Baldi como o homem do mercado acionário e do mercado financeiro como um todo, um dos poucos especialistas jornalistas. Explico: certa vez, encasquetaram que ele não podia fazer comentários diários na televisão porque não era jornalista. Ele foi lá. Fez o curso de Jornalismo e ninguém mais se meteu com ele.
Mas não só no mercado de capitais ele era craque. Ainda nos anos 60, ele brilhava com o que depois se chamaria de DJ (disc jockey) em emissoras locais. Também nesta atividade ele não levava ninguém de compadre. A vaselina nunca chegou perto dele.
Justa, muito justa a homenagem.