Amor bandido

29 maio • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Amor bandido

Por que os caras da esquerda não cansam de falar todo santo dia, toda hora, todo minuto no Bolsonaro é um mistério. A turma da direita, mesmo do fã clube do Capitão, espera um gancho para falar dele, ao contrário da esquerda ou de esquerdas. Amor bandido, sei lá o que se passa. De novo lembro que parece o Ideafix do Asterix. Ou é algum tipo de piada que não estou entendendo.

COISAS NOSSAS

Convite 'Apenas por nós choramos' - 6jun

“De alegria, emoção ou tristeza, é sempre por nós mesmos que choramos. É um egoísmo muito humano, talvez o mais humano de todos.” É a partir deste pensamento que a autora Anna Mariano (Ana Mottin) desenvolve seu quarto livro, “Apenas por nós choramos” (Editora Penalux). A coletânea com 79 poemas inéditos será lançada às 18h, com sessão de autógrafos, dia 6 de junho, no Centro Municipal de Cultura de Porto Alegre (Av. Erico Veríssimo, 307).

E BEM NOSSAS

Anna atingiu o alvo em cheio. Não pranteamos quem se foi, choramos pela NOSSA perda. É mais ou menos o que acontece – como ela diz – quando nos apaixonamos. Alegramo-nos com a NOSSA alegria, não a da parceira ou do parceiro. Parabéns, Anna.

QUE FRASE!

A CEO da Cake ERP e diretora da NL Informática, Grasiela Tesser, disse uma frase memorável na abertura da Feira Brasileira de Varejo, em Porto Alegre. “As lojas chatas estão morrendo”, falou ela, entendendo como lojas chatas a que não cativa o cliente e está de bem com as novas tecnologias.

O QUE SE VÊ…

…por aí, pelo menos no meu torrão natal, é loja chata. Claro que uma parte faz das tripas coração e se iguala a estabelecimentos de primeiro mundo. Bem, quase. Mas é a cultura, o comportamento que importa. E a má cultura começa com o patrão que normalmente é cego nas más lojas. Quanto ele enxerga muito bem, melhor que o cliente.

ERA UM VEZ

Quando o Wall Mart entrou rachando no Sul do Brasil, parecia uma concorrente forte para os supermercados e hipermercados Zaffari. Ficou só na promessa. Apesar do enorme esforço de um executivo, o angolano Sérgio Maia. A gigante WM não tinha tenência. Por esta época me caiu nas mãos um texto do fundador, Sam Walton, uma declaração de princípios.

OS MANDAMENTOS DO SAM

O texto começava com “Você conhece seu cliente?”, seguindo-se uma série de situações em que o consumidor se deparava em lojas sem capricho, tipo atendentes relapsos, falta de reposição de estoque, estoque limitado, essas coisas. No final, o Big Boss respondia ele mesmo a pergunta do início: “Você não conhece esse cliente. Esse é um cliente que não volta nunca mais.” Lembrei dela muitas vezes quando ia nas lojas do velho Sam.

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MAIS UMA DA GRASIELA

A palestrante acima citada falou sobre a situação de mudança que o varejo físico enfrenta com o permanente crescimento do comércio online. “Há muitos anos se fala nesse assunto, principalmente com o e-commerce crescendo ano após ano. Na China por exemplo, mais de 20% das vendas do setor são feitas pela internet, no Brasil esse número está em torno de 6%.

PORÉM…

Grasiela destacou que a tecnologia não vai acabar com negócios físicos e empregos, “cabe às empresas olhar forma diferente e se reinventar”. Segundo ela, pesquisas apontam que 75% dos consumidores querem mais interação com humano no futuro, não menos. Para ela, “se não dosarmos e acharmos que a tecnologia resolve tudo, esqueceremos das pessoas”. Essa é outra grande verdade e também se vê essa distorção no comércio em geral.

DE VOLTA AO PASSADO

É para ver como a humanidade se repete e é a mesma apesar dos avanços tecnológicos. No passado, civilizações erguiam totens e menires e se erguiam preces ou orações; hoje, os totens são caixas de pagar contas, tíquetes de estacionamento, de sacar dinheiro ou qualquer outra função eletrônica. Só que em vez de preces, em boa parte das vezes queremos que eles vão para o diabo que o carregue. Não há mais respeito.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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