Alegria de colunista

10 dez • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Alegria de colunista

O Restaurante Lubnnan, em Porto Alegre, foi um dos pioneiros ou até o pioneiro em servir comida árabe na capital gaúcha, e responsável pela cultura de comer kibe cru ou frito entre outras habilidades libanesas. Eu fui um dos que foram apresentados ao kibe e à esfirra (ou esfiha) nos idos de 1960. O cidadão em tela é o fundador da casa, que fica na rua Cristóvão Colombo bem perto do Shopping Total. Charif Lubnnan, 93 anos, chegou ao Brasil com 21 anos e se virou nos 30 até achar o foco do seu negócio.

Como a maior parte dos libaneses, erroneamente chamados de turcos naqueles tempos, seu Charif fez de tudo. Vendeu carros, imóveis e abriu e vendeu mais de 15 lojas. Pois bem. Publiquei uma nota com foto dele na página 3 do Jornal do Comércio, página que edito. No dia seguinte, a colega Patrícia Comunello, que prospectou a informação, recebeu telefone da filha dele dizendo que o pai tinha ficado muito contente ao ler a nota e ver-se na imagem.

É normal gostar de se ver no jornal, mas no caso do seu Charif há algo mais. Há tempos, ele perdeu o filho em um assalto, o que, compreensivelmente, deixou-o muito abatido. Então, ao ver minha nota ele recobrou um pouco da alegria perdida. Vocês civis não têm ideia o quanto um colunista se alegra quando acontecem fatos como este.

Não fujo do chavão. Emocionei-me quase às lágrimas quando soube do caso e da alegria subsequente com a publicação. Por isso, o título destas notas. Vocês não têm ideia de como me sinto quando alegro ou devolvo alegria a alguém.

Eis-me aqui

Na sua primeira conversa com jornalistas, O diretor geral da CMPC Celulose Riograndense, Mauricio Harger, comentou os números grandiosos da empresa chilena que completará 100 anos em 2020. Uma das características mais notáveis da empresa Guaíba é o cuidado com os seus colaboradores, o social e o meio ambiente, a ponto de conseguir o selo internacional máximo nesta área, reciclando 99,7% dos resíduos sólidos para uso na agricultura e jardinagem.

Sonho meu

A Celulose Riograndense é o sonho dos ambientalistas, porque suas florestas renováveis não contribuem para o efeito estuda – ao contrário, capturam CO2. Além disso, ela também é o sonho de outras indústrias por gerar a energia que atualiza através da queima de resíduos. Não só gera como vende o excesso de energia para a CEEE.

Intervalo não comercial

A falsificação de águas “minerais” é um problema sério em Porto Alegre. Primeiro surgiram os vendedores que abordam os motoristas em vias congestionadas para ver o produto. Agora até alguns mercadinhos e bancas de lanches aderiram. Na dúvida, só compre água com gás – esse pessoal vende a sem gás porque injetar gás carbônico é mais caro. Antes de jogar no lixo, tire o rótulo e a tampinha, e pise me cima da garrafa pet de forma que não entre nem mosquito.

É tempo de angus

Nivaldo

Eleita na manhã desta sexta-feira (12) por aclamação, a nova diretoria que comandará a Associação Brasileira de Angus pelos próximos dois anos pretende ampliar a participação da Carne Angus no mercado de cortes gourmet do Brasil. Também quer expandir a produção em 10% ao ano, das atuais 34 mil toneladas equivalente carcaça/ano (previsão de fechamento 2018) para mais de 42 mil toneladas/ano até o final do mandato.

A meta é audaciosa, principalmente porque está alicerçada em uma base já elevada e na necessidade de diálogo direto com os produtores e consumidores, reconhece o presidente eleito Nivaldo Dzyekanski.

O grande desafio

De fato, esse é um desafio e tanto, mas maior ainda é levar o consumidor pensar “angus” quando fizer o pedido na churrascaria ou açougue. É uma raça que dá cortes supimpas. O consumidor gaúcho pede picanha, costela, vazio, mas desconhece ou não se lembra das diferentes raças. O Angus até que faz mais ações para inserir esse comportamento, mas levar essa mensagem para o grosso dos consumidores, isso sim que é um desafio.

Sob nova direção

Rogerio_Caldana_à_esq_Márcio_IrionProfissional de comunicação de larga experiência no mercado, Rogério Caldana (e) foi oficialmente apresentado à equipe da RDC TV nesta semana, como o novo Diretor Executivo da emissora. De acordo com o presidente da RDC TV, Márcio Irion (d), a vinda de Caldana tem a ver com a ideia de sinergia na montagem de um grande time. Eu posso falar de cadeira sobre o Caldana, amigo de longa data e profissional de primeira.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

FacebookTwitter

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

« »