Águas rasas

9 jan • Caso do DiaNenhum comentário em Águas rasas

mergulho em águas rasas foto Freepik

 Esqueçam ataques de tubarões, imprudência ao entrar no mar, imprudência com bebida, imprudências por não saber que existem fortes correntes marítimas e repuxo. O que mais mata no Brasil não é afogamento, é o famoso “mergulho de cabeça” em rios, piscinas e açudes, na maioria dos casos, mesmo em águas rasas.

 É a quarta causa mais comum de lesão medular no país, de acordo com levantamento do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo. Os dados revelam que 60,9% das pessoas que sofrem uma lesão por bater a cabeça ao realizar um mergulho ficam paraplégicas ou tetraplégicas. E de cada dez casos, nove envolvem crianças e jovens na faixa etária que vai dos 10 aos 25 anos.

 Terrível, não? Quando se diz que o mar é perigoso ou que a água de rio, açude ou piscina é perigosa, é falso. O perigo está no fundo. Mesmo com água cristalina, a refração confunde o banhista.

 Imagina sem enxergá-lo.

 Imagem: Freepik

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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