Abaixo o prefeito, viva o gerente
Em toda eleição para prefeito, quem perde é a cidade. Quando o município não é grande, ainda cabe a figura do alcaide, mas capitais como Porto Alegre são grandes demais para ter um reizinho, que ainda precisa combinar com os russos das Câmaras Municipais, dar emprego para um sem número de gente recomendada pela base aliada. Já falei aqui, há um consenso mundial que, acima de 700 mil habitantes, o pepino é grosso demais.
A ideia é a gestão pública sofrer uma radical transformação. O prefeito seria como o presidente de uma empresa mas o que ele faz hoje seria ocupado por um gerentão, um técnico qualificado em gestão pública sem filiação partidária, de preferência, apolítico. Ele é que administraria essa minicidade chamada Prefeitura Municipal.
Em outras palavras, esta pessoa seria o CEO, admissível e demissível caso não dê conta do recado via um contrato de risco em determinado tempo. O prefeito, propriamente dito, seria como os presidentes de países com regime parlamentarista.