A renúncia de Argollo I
A renúncia do médico Paulo de Argollo Mendes à presidência do Sindicato Médico do RS calou fundo na categoria. O Simers se divide entre antes e depois dele. Defendeu a classe com unhas e dentes e nunca se furtou ao embate quando foi preciso. Na sua carta-renúncia, Argollo queixou-se de perseguição vil por parte de adversários.
A renúncia de Argollo II
Há tempos se sabia que a chapa de oposição à candidatura à reeleição do Simers jogava pesado. Tanto que o demissionário protocolou denúncia junto ao Ministério Público e à Polícia Federal, acusando seus detratores de falsificar gravações e atingi-lo pessoalmente. Independentemente da investigação, pode-se dizer que quem perde com sua saída é a classe médica e sua entidade representativa.
O exagero das redes
A tese de que as redes sociais substituiriam a propaganda física dos candidatos, especialmente nas proporcionais, não poderia estar mais errada. Claro que elas estão sendo empregadas com força total, mas dizer que são decisivas vai uma distância muito grande. Anos e anos nesse metier me ensinaram várias coisas.
Erro de avaliação
Primeiro, ninguém fica ai zapeando ou caçando vídeos ou mensagens de candidatos a cargos eletivos. Você entra na internet com um objetivo específico ao qual está acostumado, seja grupos do Face ou sites. Igual a receber mensagens no Whats, parece telemarketing indesejável. Certamente, os marqueteiros dos candidatos deveriam saber disso, mas tenho minhas dúvidas. Tenho certezas, para falar a verdade.
De boas intenções…
…o inferno está cheio. Reina a ignorância de como as coisas funcionam neste mundo marqueteiro. Tem falso brilhante a dar com pau, ou pessoas que acreditam sinceramente no sucesso da estratégia empregada, quando ela é totalmente equivocado. E não é só com os pequenos não.
Equívocos de primeira grandeza
Houve época em que pensei em escrever um livro só com os erros e equívocos de campanha, aí entendida como o conjunto da obra. Na verdade, pensei em escrever também sobre cases de empresas que deram errado. Hoje só se fala no case de organizações que deram certo, mas para aprender mesmo teria que fazer uma lista dos maiores erros empresariais – além dos políticos – cometidos por gente pretensamente do ramo.