A pneumonia
Não existe nada mais velho do que o jornal de ontem e, no futuro, lembraremos o episódio do nocaute e greve dos caminhoneiros como uma gripe desagradável que se transformou em pneumonia. Agora mesmo, quando estamos convalescendo, o espirro do boato de nova greve nos assusta e já achamos que a doença voltou.
A maldição da credulidade
O que não é mais velho do que jornal de ontem é a enorme capacidade de acreditar no mais inverossímil da fajutice em forma de boato, como o espalhado por ex-grevistas e algumas transportadoras, dando conta se uma nova paralisação para ontem e hoje.
Os crédulos
Admito que outros povos também tenham essa maldição, esse vírus advindo da falta de informação. Mas aqui é demais porque há um outro componente, o de não ter a mínima ideia de como as coisas funcionam. Isso inclui gente pretensamente bem esclarecida. Descobri que não ao ler os comentários no Face.
A montagem
Ora, se é possível criar outra greve em cima dos escombros da primeira poucos dias depois. Estão achando que organizar bloqueios em todo o país é a mesma coisa que montar uma tendinha de pipoca na esquina?
Todos no mesmo barco
Não só a plebe ignara desconhece o mecanismo complexo de movimentos assim. Jornalistas ilustres também. E se amanhã ou depois alguns caminhoneiros isolados forem para as estradas de novo dirão “Eu não falei?”.
Prova provada
Face & redes sociais podem fazer campanhas contra notícias falsas até o fim dos tempos, mas elas não desaparecerão. Ao contrário.
Cartão de arroz
Milhares de suecos já foram implantados com minúsculos microchips, normalmente inseridos na mão esquerda, o que lhes permitirá a “conveniência” de não mais se atrapalhar com seus cartões de crédito, identificação, chaves. Muitas de suas informações pessoais são armazenadas no chip, que é aproximadamente do tamanho de um pedaço de arroz. O sistema ainda é limitado, mas o microshipings veio para ficar.
Jornal do Comércio
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